“Consumo de Gás Natural”: SC bate novo recorde
O consumo de gás natural em Santa Catarina registrou recordes o de volume mensal e de pico de vendas em agosto. Foram comercializados 70.472.695 de m³ do insumo no mês passado, maior volume já registrado desde o início da operação da Companhia de Gás de SC (SCGÁS), empresa responsável pela distribuição do insumo no Estado.
O volume médio diário consumido no mês (2,27 milhões de m³/dia), por todos os segmentos, foi 10,8% superior ao registrado em 2020 e 11,9% do que o consumo em 2019, anterior ao período de pandemia. Além disso, no dia 11 de agosto registrou-se recorde de consumo em um só dia, com o volume de pouco mais de 2,5 milhões de m³.
As 326 indústrias que utilizam o energético no Estado foram responsáveis pela maior parte do consumo em agosto, uma média de 1,9 milhão de m³/dia, valor 13,9% superior do que o consumo deste segmento em agosto de 2019 e 10,2% maior que as vendas do mesmo período em 2020. Ao longo de 2021, este segmento já registrou 9,3% de crescimento acumulado no consumo.
“O crescimento no consumo por parte das indústrias mostra a necessidade de aumento da oferta de gás natural. Até 2023, registramos a solicitação de aproximadamente 360 mil m³/dia de gás natural adicional para projetos de expansão das indústrias. Por isso, seguimos trabalhando na ampliação do suprimento ao Estado catarinense, realizando chamadas públicas para garantir a oferta ao mercado” explica o gerente Comercial Industrial e Veicular da SCGÁS, Rafael Nicolazzi.
O consumo de Gás Natural Veicular (GNV) no mês de agosto em Santa Catarina também foi representativo. A frota de 112 mil usuários consumiu 342.014 m³/dia do insumo, o que representa cerca de 14,2% de gás natural comercializado no Estado. No mesmo período do ano anterior o consumo era 13,6% menor, de 295.491 m³/dia. Na comparação com agosto de 2019 o crescimento foi de 1,65%.
Já no segmento urbano, que conta com quase 17 mil clientes no Estado, o consumo médio registrado em agosto foi de 15.393 m³/dia pelos comércios e de 8.235 m³/dia pelas residências. Esse consumo foi, respectivamente, 22% e 8,7% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.