De Frente com “Claudinha”: Amor do virtual para o real

Há oito anos conheci o amor da minha vida! Tudo começou no bate-papo virtual. Conversa vai, conversa vem, e hoje estamos oito anos casados. Incrivelmente, o amor encontrou dois corações, mesmos distantes um do outro, nos enlaçou num romance feito daqueles de conto de fadas. Nós nunca havíamos se tocado mais a química existia, e como existia, era forte o suficiente para zerarmos nossas vidas, e decidirmos viver esse amor loucamente.

Muitas pessoas me pediam para contar essa história, então vamos lá! Vou contar aquele filmezinho passando na cabeça, pois, não há um só dia de nossas vidas que não nos lembramos desse dia, o dia em que nos apaixonamos através de  uma tela de computador; o dia em que sabíamos que não tinha mais como retroceder. Só deixar para trás quem estava na frente (risos), na quela época eu era noiva, lembro-me exatamente o dia que tirei minha aliança do dedo e joguei fora. Me apaixonei! Passávamos horas praticamente o dia todo conversando através de uma tela de computador, por várias vezes deixávamos a câmera aberta para ele me ver dormir – eu achava aquilo o máximo. Ele lá no escritório, a milhares de quilômetros um do outro, me vendo dormir, quando eu acordava ele ainda estava lá, parado com os olhos fixos na tela me admirando.

O tempo foi passando e cada dia eu tinha mais certeza do que queria, eu queria estar com ele, não dava mais para ser somente por uma tela de computador. Foi então que tomei a maior decisão da minha vida, joguei tudo pro alto e vim morar com ele.

Vocês querem saber o que minha família achou disso? Eles queriam me internar, óbvio (risos). Mas como eu disse, não tinha mais como retroceder; agora éramos um só coração uma só alma querendo viver esse amor. Claro, antes disso eu me certifiquei de que ele não era nem um serial killers.

Fiz amizade com o chefe dele, com os amigos do chefe, com familiares, fui uma detetive extraordinária. Ele é realmente o homem mais incrível que já conheci na vida. Passaram-se oito anos, mas sabe quando tudo parece ser igual, parece que nada mudou, que ele ainda continua me tratando com uma rainha me fazendo feliz diariamente.

O amor é sorte – e eu joguei e ganhei o maior prêmio da mega-sena sozinha. Mas também, queria alertar que nem todo amor virtual é um conto de fadas; é como numa balada, você está entre mil pessoas e essa pessoa pode ou não ser uma pessoa legal, do bem. Por tanto, tomem cuidado, como disse o amor é sorte.

Dino Getelina quero uma vida inteira com você! Não estou falando só dos momentos bons, não. Estou falando de amor, de falar baixinho de baixo dos lençóis de tomar banho juntos e dividir a mesma toalha. De ir para cozinha e nos divertir preparando algo de bom para comer. Fazer brigadeiro e assistir televisão ao teu lado e achar isso o programa mais incrível do mundo. De pedir uma pizza e comer a luz de velas, de ficar discutindo os nomes dos nossos filhos e os programas que vamos fazer quando estivermos velhinhos. Amor de beijos intermináveis abraços longos e troca de olhares e sorrisos.

É uma vida toda ainda, vai ser pouco tempo para tantos planos juntos. Essa é minha história resumida, afinal, minha família vai ler esse texto (risos), e não poderia contar tudo o que fizemos através daquela tela de computador.

Eu te amo para sempre!

Texto:Claudinha Sousa

Instagram:@claudinhasousadino / e-mail:claudinhasousadino1978@gmail.com

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