Deputado Bruno Souza convoca secretário da saúde para explicar falta de leitos de UTI no estado

Nesta terça-feira, 12 de julho, o deputado Bruno Souza (NOVO) protocolou Requerimento solicitando a convocação do secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto, para prestar esclarecimentos, após a divulgação da morte de mais uma criança por falta de leitos de UTI em Santa Catarina. De acordo com o Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis, um menino de dois anos de idade, com quadro grave de pneumonia, aguardava por uma vaga na UTI pediátrica, mas não resistiu.

Infelizmente, este não é o primeiro caso. Em junho, também no Hospital Infantil Joana de Gusmão, um bebê de dois meses faleceu sem ter direito ao leito de UTI neonatal. Em 09 de julho, outro bebê de seis meses, no município de Três Barras, veio à óbito enquanto aguardava a transferência para um leito de UTI neonatal em Jaraguá do Sul.

Ao longo dos últimos meses é recorrente a espera de crianças por leitos de UTIs infantis (neonatal e pediátrica). Situação que o deputado Bruno Souza (NOVO) denuncia e cobra providências desde fevereiro quando encaminhou o primeiro Pedido de Informação à Secretaria de Estado da Saúde. No entanto, na época, a resposta da SES foi de que a situação era sazonal e pontual. O que está claro que não foi.

Agora, o parlamentar realiza nova medida para buscar explicações e providências por parte do Governo do Estado. A convocação tem por objetivo fazer com que a Secretaria detalhe as ações emergências que serão adotadas para aumentar a disponibilidade de novos leitos de UTIs infantis no Estado, conforme anunciado, além de informar o plano de ação para absorver uma eventual alta na demanda, se for o caso.

O deputado solicita ainda que o secretário responda os questionamentos decorrentes da audiência pública de 21 de junho, convocada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, e que foram encaminhadas à Secretaria de Estado da Saúde no dia 22 de junho, mas que até agora não tiveram respostas.

“O Governo de Santa Catarina é negligente com a vida dos catarinenses e pior: com a vida das nossas crianças. Com certeza se fossem os filhos deles isso não aconteceria. Mas não. Hoje é outra família que chora a dor desta perda porque não tinha vaga de UTI. É inadmissível’. 

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