Edição 2024 do Mulheres Mil oferecerá 400 vagas no IFSC

Em 2024, o programa Mulheres Mil irá oferecer um total de 400 vagas em cursos de qualificação profissional para mulheres em situação de vulnerabilidade social. As turmas serão realizadas em 12 câmpus até novembro de 2024, com início já em março.

Confira a lista de cursos e de câmpus participantes:

Milena de Mesquita Brandão, diretora de Extensão do IFSC, destaca a abordagem do programa: “O Programa Mulheres Mil prioriza assuntos interdisciplinares para a construção da cidadania, conectando três pilares: educação, cidadania e sustentabilidade. O método inclusivo adotado reconhece a riqueza dos diversos conhecimentos das mulheres, incorporando suas narrativas e experiências como elementos essenciais no processo de aprendizado. É gratificante testemunhar como o Mulheres Mil não apenas desenvolve habilidades técnicas, mas também abre novas perspectivas e oportunidades para essas mulheres. Representa verdadeiramente um exemplo de inclusão e impacto social positivo”.

Thais Esteves Ramos Fontana, coordenadora geral da equipe multidisciplinar sistêmica do Programa Mulheres Mil no IFSC, explica que o objetivo é ir além do ensino técnico: “Queremos oferecer esperança, apoio, capacitação profissional, noções de cidadania e, especialmente, incentivar o empreendedorismo feminino. Através dessa iniciativa, não apenas preparamos as mulheres para o mercado de trabalho, mas também visamos promover a autonomia financeira e fortalecer a autoconfiança.”

O IFSC oferece o Mulheres Mil desde 2011. Inicialmente, o programa oferecia 300 vagas em trêscâmpus, expandindo para 600 vagas em seis câmpus no ano seguinte. A demanda crescente levou a uma oferta de 1.100 vagas em 11 câmpus no ano de 2013. Em 2014, houve uma transição para o Pronatec Bolsa-Formação, mantendo as características essenciais do Mulheres Mil.

Em 2023, o Mulheres Mil foi retomado.

Durante todo o ano de 2023, os câmpus participantes e a Diretoria de Extensão realizaram uma série de parcerias com municípios para que os cursos pudessem atingir àquelas mulheres com maior vulnerabilidade. “É por meio da articulação entre extensão e ensino que é possível promover ações com mais efetividade. Além disso, foram realizados todos os trâmites burocráticos para o recebimento dos recursos financeiros por parte do governo federal”, explica Milena.

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