“Fala Thiago Drumm”: música e musicalidade

Os fãs da banda “NósNaldeia”  aguardem para a coluna da semana que vem uma entrevista especial com o vocalista Maka Ferera, falando sobre os próximos lançamentos da banda. Fala de sua relação com o eterno Daniel Lucena, um dos principais compositores e personalidades da música do nosso Estado, imperdível! A NósNaldeia se apresenta na Guarda do Embaú dia 5 de novembro.

E ainda nas próximas semanas,  as entrevistas com Gazu, ex-vocalista do Dazaranha, e com o maestro da Camerata Jeferson Della Rocca, que está fazendo mais um trabalho lindo com o Dazaranha.

Gostaria de me expressar sobre os festivais de música no Brasil, uma importante vitrine de divulgação dos músicos. Porém em sua maioria voltados para a MPB. Seria legal se existissem mais festivais de gêneros alternativos como o rock, o reggae e outros, que são mais raros de acontecerem.

A Volta do Vinil

O disco de vinil já ganhou e pode ganhar ainda mais importância nos próximos anos. Essa tendência não está ligada ao disco de vinil em si, mas ao fato de que pessoas ainda procuram alternativas de consumir música de forma física.

Isso se deve a nossa necessidade de ter algo físico em mãos. É o que acontece com os e-books versos livros. Os fãs mais engajados com o artista querem o material físico, não apenas o digital. O streaming nos traz uma experiência mais dinâmica e prática para escutar música, mas é algo volátil e que muda muito depressa. O disco além de sua sonoridade particular têm ainda os encartes, e supre a nossa necessidade de ter algo tangível em mãos, o que o streaming pouco oferece. Ainda têm a questão de que “tudo o que é fácil têm menos valor”. Hoje é fácil escutar no streaming raridades que nos anos 80 eram difíceis de encontrar. Pode haver uma tendência de lançar músicas inéditas ou coletâneas em um disco de vinil, isso pode ser um diferencial nos próximos anos. Há poucos anos atrás a última fábrica de discos do mundo planejava fechar as portas. Hoje alguns estúdios de gravação já planejam ter os equipamentos de confecção do disco de vinil.

A Volta do Gravador de Fita

Assim como o vinil, os antigos gravadores de rolo de fita magnética estão voltando a ter seu valor nos estúdios de gravação musical. Os entusiastas justificam a tendência devido à sonoridade particular da fita. Alguns estúdios nem sequer têm mais equipamentos digitais, tudo é analógico. Apenas um único computador fica guardado em um canto do estúdio esperando para converter a música no formato digital e publicar nas redes sociais. Vários artistas são adeptos da ideia. Porém, a fita apresenta problemas, os gravadores precisam de manutenção constante devido a sua idade, o que no digital é muito mais prático.

É claro que nem o vinil, nem a fita são uma ameaça para o streaming, é provável que nada disso se torne uma febre. Mas um aumento pode acontecer.

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