Luciano Hang e Carlos Wizard lançam abaixo-assinado para doação de vacinas aos trabalhadores brasileiros

Os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard, lançam nesta segunda-feira, 22, um abaixo-assinado para que tenham a liberdade de comprar e doar vacinas da covid-19 para os trabalhadores brasileiros. A iniciativa surgiu em uma live, feita pelos empresários e a criação do documento foi uma sugestão dos internautas.

O objetivo do abaixo-assinado é, através do apoio popular, sensibilizar o Congresso Nacional para que alterem a Lei nº 14.125. Atualmente, a legislação determina que se a iniciativa privada fizer a compra de vacinas, as doses devem ser 100% doadas para o Sistema Único de Saúde (SUS), até que haja a total imunização do grupo prioritário. A proposta também pleiteia que empresas e empresários tenham autorização para comprar vacinas com registro sanitário concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou, até mesmo, imunizantes que tenham registros internacionais.

Os empresários defendem a união forças e atuação em paralelo ao SUS, acelerando a imunização e retomada das atividades econômicas. Também enfatizam que diversas outros empresários já manifestaram o desejo de contribuir com a sociedade para trazer agilidade ao processo de vacinação no país. “Não vi em nenhum outro país do mundo um movimento tão grande de empresários querendo doar vacinas e vacinar seus colaboradores gratuitamente, como estamos querendo no Brasil e estamos sendo impedidos pela burocracia. Somos centenas de empresários e de todos os tamanhos, querendo comprar vacinas e doar para suas cidades e seus trabalhadores. Só estamos pedindo uma liberação para ajudar. Não estamos cobrando nada e nem vamos comercializar”, garante Wizard.

Acesse o abaixo-assinado aqui: https://bit.ly/Vacinaparaosbrasileiros

Eles garantem que a iniciativa não irá interferir da demanda mundial de vacinas. Inclusive, afirmam que os responsáveis pelos departamentos de importação dos grupos empresariais já conseguiram a disponibilidade de 1 milhão de vacinas que poderiam chegar ao Brasil em 30 dias, após autorização da compra. Na próxima semana, eles pretendem se reunir com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na tentativa de resolver o imbróglio.

Hang complementa que essa solicitação não tem a intenção de interferir ou “furar” a fila de vacinação do grupo prioritário, que compreende quase 78 milhões de brasileiros. “O que se pretende é fazer um trabalho paralelo e solidário ao SUS, trazendo a agilidade da inciativa privada para o processo de vacinação no Brasil. Há mais de um ano o país e a população sofrem com as medidas restritivas que tentam conter a pandemia. As consequências vão além da crise na saúde. Atingem a economia, a educação, o esporte, os empregos, o entretenimento, o turismo, a confiança e a credibilidade do Brasil. A burocracia brasileira está matando 2 mil pessoas por dia. A iniciativa privada pode e quer somar nesta corrida pela vida. A iniciativa privada pode e quer somar nesta corrida pela vida. A vacinação em massa da população é o caminho para que se tenha o retorno da vida normal”.

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