“Mobilidade Urbana”: Prefeituras de Florianópolis e de São José querem ampliar a Beira-Mar Continental até à BR-101

As Prefeituras de Florianópolis e de São José iniciaram mobilização para executar de forma conjunta a continuidade da Beira-Mar Continental, da Ponta do Leal, no Balneário do Estreito, na Capital, até quase no cemitério municipal da Serraria, na cidade vizinha, viabilizando novo acesso à BR-101. “É uma obra estruturante vital para a mobilidade urbana de toda a região”, atesta o secretário de Infraestrutura de Florianópolis, Valter Gallina.

Continuação da via por mais 8,3 quilômetros vai melhorar a mobilidade da região

Os prefeitos Gean Loureiro e Orvino Coelho de Ávila vão encaminhar às respectivas Câmaras de Vereadores em regime de urgência solicitações para obtenções de financiamentos no valor total de R$ 500 milhões. Do montante, R$ 270 milhões seria a contrapartida de Florianópolis, e os outros R$ 230 milhões, de São José. Estima-se que os recursos seriam liberados num prazo de oito à 10 meses.

Paralelo a isso, as duas Prefeituras devem lançar já na próxima semana editais de licitações para contratações das empresas que ficarão responsáveis pelas elaborações dos projetos nos limites de cada município, e das licenças ambientais.

A expectativa é a de que até junho de 2022 possam ser lançados novos editais de licitações. Desta vez, para contratações das empreiteiras que vão executar as obras dentro de dois anos. Ou seja, a ampliação da Beira-Mar Continental, propriamente dita, deve acontecer até o final das atuais gestões.

A obra

De acordo com Gallina, a continuidade da Beira-Mar Continental será similar ao trecho existente que corresponde à Avenida Cláudio Alvim Barbosa. Sendo assim, serão mais 8,3 quilômetros de via pública – 4,8 quilômetros pertencentes à Florianópolis, e 3,5 quilômetros em São José, com seis pistas (três em cada sentido), passeios (calçadas), ciclovias, áreas de lazer e bolsões de estacionamentos. “Essa parceria entre as Prefeituras possibilitará obra com muito mais resolutividade”, acredita o secretário.

Arte: Divulgação/PMF

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