Mulheres nos Espaços de Poder: Os 91 anos da conquista do voto foi uma luta feminina e não bondade dos homens

Os 91 anos da conquista feminina de exercer o direito de votar traz à cena a importância do debate  e da reflexão a respeito do empoderamento das mulheres e de suas lutas por direitos.
 
Apesar dos avanços, é fato que ainda os desafios são muitos. E esses desafios foram destacados pela deputada Paulinha (Podemos).


Paulinha, que faz da causa feminina uma missão de vida, postou em suas redes sociais uma retrospectiva histórica da importância da data para o empoderamento feminino, desde as lutas das lideranças pioneiras no século passado até a conquista efetiva em 1932, quando as mulheres passaram a ter a prerrogativa de participar da escolha dos representantes políticos por meio do voto.

O direito só foi reconhecido por meio do Decreto nº 21.076, do então presidente Getúlio Vargas.
Ela destaca que em Santa Catarina, a eleição de Antonieta de Barros foi um marco para o empoderamento feminino. Antonieta foi uma das três primeiras mulheres eleitas no Brasil. A única negra. Foi eleita em 1934 deputada estadual por Santa Catarina.

“Não é bondade dos homens as mulheres terem hoje o direito ao voto. Foi uma conquista de várias vozes femininas. Houve muita luta e sofrimento para essa conquista ”, avalia.

Para ela, ainda há muito o que avançar. “Tanto que demorou 86 anos, desde Antonieta de Barros, para uma mulher ocupar a primeira secretaria na Mesa Diretora da Alesc. Uma conquista que tivemos esse ano”, avaliou.

Por: Valquiria Guimarães

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