“Novo Ensino Médio”: o retorno das aulas presenciais devem mudar a relação entre pais e professores na retomada escolar

Recuperar o aprendizado, resgatar os alunos que abandonaram os estudos durante a pandemia e evitar novas evasões em meio a implantação do Novo Ensino Médio, são os desafios das instituições, professores, pais e estudantes.

O retorno às aulas presenciais é uma vitória que merece muita comemoração. Depois de dois anos de incertezas somente com aulas on-line, a volta às aulas presenciais trazem o convívio sócio educacional, mas também desafios para toda a comunidade escolar: familiares, estudantes, professores e equipe pedagógica. 

Recuperar a aprendizagem é um dos principais objetivos, porém, com a entrada do Novo Ensino Médio e as dúvidas que envolvem essa nova proposta, o desafio é ainda maior. A própria relação entre pais e instituições deve ser cada vez mais próxima, para que o déficit de aprendizado ocasionado pela pandemia de estudantes durante esse período crítico com as aulas somente remotas seja reduzido.

O Novo Ensino Médio vem com a missão de preparar melhor os estudantes em relação a profissão que mais se adequa ao seu perfil. São práticas ligadas às emoções no ambiente escolar, que até então não eram ensinadas no Ensino Médio. Para isso, a nova proposta do Ensino Médio será dividida entre a Formação Geral Básica e a parte flexível do currículo (ou carga horária semanal de aulas), possibilitando o trabalho com o projeto de vida dos estudantes.

A formação geral básica envolve as quatro áreas do conhecimento: Linguagens e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias, Ciências da Natureza e suas tecnologias, Ciências Humanas e sociais aplicadas, mais a Formação técnica profissional. O novo sistema do Ensino Médio tem previsão de ser implantado gradativamente até 2024. Em 2022, somente o primeiro ano precisa estar aderente à nova proposta. Em 2023, o segundo ano e em 2024, o terceiro ano do Ensino Médio completa o ciclo de adaptação.

Para o coordenador editorial do SAE Digital, Ednei Leite de Araújo, o momento é de planejamento, empatia e acolhimento socioemocional. Estratégias para engajar os alunos no processo de ensino e aprendizagem, aliadas a atividades que envolvam mais a família nas relações escolares são essenciais para recuperar as aprendizagens e retomar a rotina de estudos. Essas ações vão ajudar no desenvolvimento de habilidades em um novo cenário.

 “A volta às aulas presenciais em 2022 se configura como um momento de adaptação e readaptação, o que requer empatia e paciênciade toda a comunidade escolar. É importante construir uma relação de confiança, a partir do exercício da empatia, entre professores e estudantes por meio de ações diárias para possibilitar o eficaz desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais e emocionais.”, diz.

“Os professores precisam considerar esses pontos em suas propostas de trabalho, uma vez que muitos perderam entes queridos, passaram por dificuldades financeiras, mudaram de rotina e estilo de vida, entre outras coisas. Nesse cenário, a principal atitude de acolhimento é a escuta, propondo um espaço para que os alunos dialoguem, expressem suas emoções e possam tirar dúvidas e pedir ajuda para lidar com as dificuldades”, conclui.

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