Ocupação Irregular em Floripa: Prefeitura evita invasão no Alto da Caieira
A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), interviu na manhã desta sexta-feira (28) para evitar invasão de área pública e supressão de vegetação no Alto Caieira, ao lado do Núcleo de Educação Infantil Municipal Evandro de Souza. De acordo com o secretário Fábio Braga, a operação foi efetiva e sem conflito.
Coordenada pela SMMA, a ação envolveu em torno de 40 pessoas da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Floram, Guarda Municipal, Polícia Ambiental, Polícia Militar (Tático e Canil). Foram demolidas duas casas com telhado, cinco casas com piquete e piso e outras três estruturas que já estavam sendo montadas sobre a vegetação.
A população acompanhou de longe, sem manifestações ou tentativas de reação, já que se tratava de preservar o terreno do Neim Evando de Souza. Não houve aproximação à área do assentamento Mariele, ocupação que está judicializada.
“A ocupação irregular é um problema grave na cidade, que inicia na questão ambiental e impacta a segurança pública. Por isso, esta integração passa a ocupar um lugar de destaque na agenda da secretaria de segurança, que estará cada vez mais envolvida nestas ações”, comenta o Secretário de Segurança Pública de Florianópolis, Araújo Gomes.
Inteligência para monitorar invasões
O secretário Fábio Braga conta que a SMMA recebeu denúncia sobre a invasão nessa área pública e de preservação limitada (APL). Na semana passada, ocorreu monitoramento com drone e vistoria da Defesa Civil que constatou a supressão de vegetação e início de obras irregulares. Como não havia moradia habitada ainda, mas indícios de que as casas poderiam ser ocupadas neste final de semana, a ação foi deflagrada na manhã desta sexta. Às 8h30min, a Polícia Militar cercou a área para que as equipes da Floram realizassem as demolições.
Semanalmente, aponta Braga, será monitorada a área para que não haja nova invasão. “Não só ali, mas em toda a cidade impediremos construções irregulares em áreas públicas ou de preservação”, garante o secretário. As intervenções terão sempre suporte de inteligência e tecnologia para poderem ser feitas antes da conclusão e em construções ainda desabitadas.