Servidores do PJSC garantem que doar sangue é ato de consciência, seguro e altruísta

Doar sangue é um ato voluntário, de consciência, seguro e altruísta. Que salva-vidas e ainda contribui para o bem-estar de quem necessita de transfusões regulares ou passa por tratamento de alguma comorbidade. Isso porque não há substituto para o sangue. Em casos extremos de falta de estoque adequado, as intervenções médicas ou cirúrgicas podem inclusive ser canceladas.

“O sangue é insubstituível. Apesar dos avanços da ciência, ainda não há outra maneira de atender alguém que precise de sangue a não ser por meio de doação. O procedimento é rápido, dura menos de uma hora e pode salvar a vida de até quatro pessoas”, ressalta a enfermeira Lairis Hulse da Divisão de Saúde do TJSC.

Opinião compartilhada pela também enfermeira e colega de departamento Cláudia de Sousa. A profissional ressalta que doar sangue não coloca o doador em risco com a própria saúde. “Todo o material utilizado no processo é esterilizado ou descartável. Em cada doação são retirados, no máximo, 450 ml, sendo que esse volume é reposto pelo organismo em 24h”, diz. Cláudia complementa que nenhuma vacina impede a doação, porém alguns intervalos devem ser respeitados no processo. No caso da Influenza, dois dias; hepatite, tétano e algumas fabricadas contra a Covid, sete dias; sarampo e febre amarela, quatro semanas. 

E hoje, no Dia Internacional do Doador de Sangue, vamos conhecer de Norte a Sul do Estado histórias de servidores do Poder Judiciário que reservam horas de suas vidas que poderiam ser de descanso para ajudar pessoas que provavelmente nunca virão a conhecer. Mas, para eles, isso é o que menos importa.

Décadas de doações

Doador de sangue desde os 19 anos, o servidor Sérgio Formento já perdeu a conta de quantas vezes colaborou com o banco de sangue. Aos 47 anos, ele acredita que já foram mais de 30 idas ao Hemosc de Blumenau. Tudo começou no Exército, quando ele e os demais recrutas doaram sangue pela primeira vez. Depois disso, o técnico de suporte em Informática (TSI) criou o hábito. Em alguns anos, o blumenauense, de tipo sanguíneo O+, chegou a doar a cada três meses e incentiva quem preenche os requisitos.

“Primeiro é um ato de generosidade com o próximo, que pode salvar vidas. A doação é rápida, o equipamento é moderno, a dor é da picadinha da agulha e o atendimento é muito humano. Eles também entendem como ato de generosidade”, compartilha o servidor, que ingressou no PJSC no ano de 2005 e teve a taxa de inscrição no concurso público isenta por ser doador de sangue.

Doação de cidade em cidade

Para a agente administrativa auxiliar Valeria do Carmo Valdrigues de Oliveira doar sangue é vida. Embora já tivesse doado em outra oportunidade, foi a partir do ano de 2015, após participar de uma campanha da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) ao lado de colegas da comarca do Litoral, que ela se tornou uma doadora assídua, tanto de sangue quanto de medula. Como Itajaí não possui mais posto de coleta, Valeria se desloca até a cidade de Blumenau, no vale, para ajudar quem precisa. Certa vez, durante uma viagem para visitar familiares na serra, ela aproveitou e foi até o Hemosc de Lages contribuir.

A servidora ressalta que a doação é um ato nobre e incentiva que todas as pessoas, que estejam com a saúde em dia e com os requisitos exigidos pelos hemocentros, se tornem doadores. “Espero que esse meu relato incentive quem tem alguma dúvida sobre doação de sangue porque não dói, é rápido, o sangue renova. Além disso, temos vários benefícios como isenção em inscrição de concursos, vestibular, entrada de show, entre outros. Lembrem: doar é vida e um dia você pode precisar”, reforça Valeria.

Imagens: Divulgação, TJSC

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