Prevenção e vigilância da violência nas escolas

Prevenção e vigilância da violência nas escolas

Profissionais passam por qualificação para identificar e notificar casos de violência autoprovocada nas escolas.

A Secretaria de Saúde, através do Programa Saúde na Escola – PSE, vem promovendo a capacitação de profissionais – que trabalham diretamente com alunos da rede pública de ensino – para identificação de casos e notificações sobre violência autoprovocada. Diretores e orientadores das escolas participaram da orientação, ministrada pelo enfermeiro residente, Gabriel Bajadares.

“A capacitação consiste em orientar todos os profissionais a identificar e notificar essas situações, com foco em promover estratégias de políticas públicas para busca e orientação dessas crianças”, explica a coordenadora do Programa Saúde na Escola e também responsável pela Atenção Básica, Carolina Genovezzi. A violência autoprovocada compreende ideação suicida, autoagressões, tentativas de suicídio e suicídios.

A capacitação ainda ganhou detalhamentos mais aprofundados sobre o tema, como de violência doméstica/intrafamiliar, sexual, autoprovocada, tráfico de pessoas, trabalho escravo, trabalho infantil, tortura e violências homofóbicas. “Notificar não é denunciar. Precisamos desses dados para planejar ações de prevenção” destacou a enfermeira da Educação Permanente em Saúde da Secretaria, Ivia Rodrigues.

Profissionais da Assistência Social, Centro de Referência de Assistência Social – CRAS e o do Abrigo Municipal já passaram pela capacitação. No segundo semestre, segundo Carolina, educadores da rede estadual e particular serão capacitados. “O Poder Público também deve estabelecer estratégias para o enfrentamento, prevenção e vigilância da violência contra este público”, complementou a profissional, reforçando que as notificações são obrigatórias pela Lei Federal nº 13.819 de 26/04/2019.

Saúde na Escola

Saúde e Secretaria de Educação possuem um Termo de Compromisso Municipal para realização de mais dois ciclos (2019/2020) do PSE. O programa envolve crianças do 1º ao 9º ano, num total de 4.767 estudantes. Centros de Educação Infantil, Escolas Básicas Municipais e uma Escola de Educação Básica Estadual participam do projeto.

De acordo com a secretária de Saúde, Bruna Emanuela Machado, a proposta é “proporcionar atenção integral à saúde de crianças e adolescentes da Rede Municipal e Estadual de Ensino”, citou Bruna. Ao longo de todo o ano, os alunos passarão por avaliações da saúde bucal, oftalmológica, antropométrica, nutricional, auditiva, atualização do calendário de vacinação, desenvolvimento de linguagem e identificação de possíveis sinais relacionados às doenças negligenciadas e em eliminação.

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