Dicas na hora de sacar o FGTS
Recentemente foi anunciado pelo governo a liberação dos saques do FGTS, das contas ativas e inativas, com o objetivo de aquecer a economia. Para aqueles que quiserem entender um pouco mais das regras e limites de valores para os anos seguintes, é fácil achar o conteúdo espalhado pela internet.
Inicialmente os valores limites serão de R$ 500,00 por conta, o que para alguns pode representar um valor significativo já que para cada conta é possível resgatar essa parcela, sendo assim quem somar três contas entre ativas e inativas pode obter até R$ 1.500,00.
Mas o que fazer com esse valor, será que vale a pena sacar tudo que tiver direito?
Aqueles que possuem contas em atraso, ou tiverem a oportunidade de quitar um empréstimo ou financiamento, a dica é utilizar esse saque e se livrar de vez da dívida, é importante salientar que deve-se buscar eliminar o compromisso de vez, visto que os juros de empréstimos tendem a ser altos, e mesmo um abatimento pode gerar uma nova “bola de neve” ao atrasar uma parcela.
Para quem não tem dívidas mas pretende começar a investir, esse valor pode ajudar a dar o primeiro passo e até mesmo permitir a entrada em um investimento mais vantajoso, a dica é evitar qualquer opção de maior risco tentado apenas por uma promessa de rentabilidade acima da média, fique longe dos “especialistas” que aparecem nestes momentos.
Contudo, sempre terá aquele individuo mais conservador que quer apenas deixar o dinheiro rendendo. Pelas regras atuais isso pode ser uma desvantagem, já que o rendimento do FGTS é de apenas 3% menos até do que a poupança, porém há uma expectativa de que o fundo passe a ter uma rentabilidade mais elevada, superando até o Tesouro Selic e CDBs dos grandes bancos, isso devido as isenções de IR, algo que não existe na maioria dos investimentos.
Não há resposta certa ou errada, a melhor dica é ter calma, analisar sua situação financeira e tomar a decisão mais viável.
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