
Pornografia e WhatsApp
“Por quanto tempo, por quanto tempo andarei a clamar: amanhã, amanhã? Por que não há de ser agora? Por que o termo de minhas torpezas não há de vir agora?” (Santo Agostinho)
Caros amigos, faço um pedido acompanhado de uma reflexão. Não gostaria de receber e nunca mais enviarei mensagens pelo WhatsApp que despertem a lascívia e a concupiscência, que, aliadas ao mau uso do sucesso e do poder, formam a tríade pela qual Satanás insiste em cooptar nossas almas.
Num mundo onde os pecados capitais viraram virtudes, como, por exemplo, a luxúria entendida como sinônimo de amor livre ou direito dos homossexuais, a inveja travestida de caminho para o sucesso, o orgulho extremo confundido com autoestima, e assim por diante, devemos ter o firme propósito de nos distanciarmos de atitudes, objetos ou condições que sirvam de veículos que nos convidem ao pecado.
São Luís Maria Grignion de Montfort nos ensina, ao tratar do Segredo Admirável do Santíssimo Rosário, que uma das batalhas que devemos travar diariamente é contra a “carne, com sua tendência ao pecado, à indolência, aos prazeres sensíveis, às desordens da concupiscência”.
A propósito, José Maria Escrivá, fundador do Opus Dei, em sua obra clássica Caminho, item 121, adverte: “É necessário uma cruzada de virilidade e de pureza que enfrente e anule o trabalho selvagem daqueles que pensam que o homem é uma besta. E essa cruzada é obra vossa”. Afinal, como ele alerta no item 132: “Não tenhas a covardia de ser valente; foge”.
Que nesse Natal, a graça de Deus ilumine nossa inteligência e fortaleça nossa vontade para que não esqueçamos a verdade bíblica de que “a concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”. (Tg 1, 15)
Por: Cláudio Gastão Filho – Advogado Criminalista