Paz, caminho e espiritualidade
“Ser ou não ser, eis a questão.” – William Shakespeare
As coisas estão de confusas, nos achamos em meio a duas crises: a sanitária, mundial; e a política, nacional e estadual. Ambas nos levam a impressão do caos e impulsionam nossos sentimentos para uma crise Hamletiana existencial, do “ser ou não ser” do “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
Já de há algum tempo, bem antes da atual crise sanitária, a OMS alerta sobre uma doença invisível, as doenças mentais, que preocupam por sua extensão e gravidade em todo o mundo. Já detectam especialistas da saúde mental nacional uma expansão no momento, e avaliam que após a crise sanitária ela exploda.
E insisto porque acredito que existam caminhos para a paz, no dizer de Gandhi é a própria paz. Já Sir William diz que se soubermos aonde queremos chegar – ao fim do caos- teremos o caminho certo, com religiosidade e espiritualidade.
E o bom senso de Gandhi e Sir William, abrem perspectivas também apresentadas por religiosos, filósofos, gurus, pensadores para o fim do caos: espiritualidade, para o alcance da felicidade que todos buscam, tem direito e alcançarão.
Então como dizia Tancredo Neves que “calma e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, a hora é disso, e de tentar alcançar, a tão propalada e em moda, espiritualidade.
Carl Gustav Jung afirmou que o maior percentual de casos que conseguiu sucesso foram os que os pacientes tinham algum tipo de religiosidade, e que por sua fé tinham alguma espiritualidade. E cabe destacar o dizer de seu Hermínio: de religião como sendo instrumento de maturação espiritual, alicerçada em uma fé robusta que sabe, e não que só crê.
Então temos dois passos para tentar melhorar as coisas: paz e espiritualidade, duas verdades. Mas ainda como frisa Mestre Hermínio Correia de Miranda: “Por si só a posse da verdade não basta – é preciso usar o conhecimento para amadurecer espiritualmente”.
Então estas verdades podem nos tirar da crise existencial hamletiana e nos levar ao ápice do bem, da paz, do amor e da felicidade.
Como Hamlet foi príncipe da Dinamarca, isso me remete ao tempo em que Edson Renato Dias, o Piriquito reinou na Dinamarca de Balneário Camboriú. Com uma administração exitosa, séria, voltada realmente aos interesses de toda a cidade, desde empresários e empresas, mas principalmente com a gente simples, não era para menos ele veio do povo.
Nílton Góes