NOTA EM DEFESA DA POLÍCIA CIVIL
A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Santa Catarina (ADEPOL-SC) vem a público se manifestar, por ocasião da tramitação da Reforma da Previdência na Assembleia Legislativa, para afirmar que a Polícia Civil, instituição com atribuição constitucional de apurar infrações penais, e dirigida por Delegados de Polícia, é uma instituição comprometida e aguerrida no combate ao crime. E que tem fundamental colaboração para que Santa Catarina seja o Estado mais seguro do País.
As manifestações de entidades, sejam elas quais forem, no sentido de que as aposentadorias dos policiais civis gerarão custos excessivos ao Estado taxando-as de privilégios soam ofensivas perante a classe dos Delegados de Polícia, visto que os pleitos da categoria na reforma mencionada buscam apenas a manutenção de direitos já conquistados por instituições da área da Segurança Pública como as Polícias Militar e Federal.
O trabalho de excelência prestado pela Polícia Civil catarinense, seja no combate ao crime organizado, ou ainda na elucidação de homicídios (melhor índice do Brasil) são exemplos das relevantes atividades desenvolvidas por estes aguerridos profissionais.
A Polícia Civil trabalha todos os dias da semana, vinte e quatro horas por dia, atendendo à população e investigando crimes, com risco de vida permanente dos seus servidores. Trata-se de atividade que faz jus à aposentadoria especial em razão do desgaste físico e mental ao qual o servidor é submetido. Mesmo no auge da pandemia os policiais civis mantiveram suas atividades combatendo a criminalidade, além de atuar nas fiscalizações inerentes às restrições impostas pela Covid-19.
Diante de todo o exposto, a ADEPOL-SC reforça o compromisso de que a Polícia Civil, capitaneada pelos Delegados e Delegadas, continuará a desempenhar suas atividades, colaborando para segurança da sociedade catarinense e espera ter o devido reconhecimento pela Assembleia Legislativa e Governo do Estado pelos relevantes e essenciais serviços desenvolvidos diuturnamente.
A quem interessa enfraquecer a Polícia Civil?
RODRIGO FALCK BORTOLINI – Presidente da ADEPOL-SC