Produtos apreendidos pelo Imetro-SC ajudam na construção de cadeiras de rodas e muletas

Produtos apreendidos em fiscalizações, por situação irregular, são aproveitados na construção de cadeiras de rodas e muletas.

Desde já, a iniciativa, que tem ajudado pessoas com dificuldade de mobilidade, é realidade por meio de um Termo de Cooperação entre o Instituto de Metrologia do Governo de Santa Catarina (Imetro-SC) e o Projeto Lixo Limpo, de Tijucas.

Produtos apreendidos em fiscalizações, por situação irregular, são aproveitados na construção de cadeiras de rodas e muletas.

A iniciativa, que tem ajudado pessoas com dificuldade de mobilidade, agora é realidade por meio de um Termo de Cooperação entre o Instituto de Metrologia do Governo de Santa Catarina (Imetro-SC) e o Projeto Lixo Limpo, de Tijucas.

Agora, neste mês, o Imetro-SC completou mais uma destinação com cerca de 12 mil itens entre climatizadores elétricos, pneus, balanças, brinquedos, cadeiras e copos plásticos.

Todos, oriundos de apreensões por não estarem conforme a legislação na qualidade de produtos ou na avaliação metrológica, antes que o uso pode trazer riscos à população.

Lixo Limpo

O grande propulsor do projeto de construção das cadeiras e muletas, tem apenas 16 anos, Fellipe Fantin. O presidente da Instituição Sabino Fantin e a esposa Salete Marcondes, pais de Fellipe, contam que a ideia nasceu há dois anos, ou seja, quando o jovem comprou, uma cadeira de rodas e uma muleta para reformar. A velha cadeira e a muleta ganharam peças novas e com a reforma ficaram prontas para o uso novamente.

Aquela atitude, que enche os olhos do pai de orgulho até hoje, também foi a inspiração para a criação do projeto Lixo Limpo. Junto com a motivação do garoto, surgiu a vontade da família em ajudar o próximo. “Eu fui cadeirante por cinco anos e sei como é difícil a pessoa precisar de uma cadeira de rodas e não ter.

Atualmente o projeto é tocado pela família e o vice-presidente Mazinho Filho e conta com apoio de empresas e instituições. Sabino Fantin explica que os materiais são separados, onde cada tipo tem uma destinação específica.

“Todo material é desmontado, separado e reciclado. Por exemplo, tem um material que recebemos do Imetro que se chama spinner, que vai nos brinquedos e é perigoso para crianças, mas o rolamento usamos na roda dianteira da cadeira. O mesmo acontece com as bicicletas que também recebemos do Imetro, elas não servem para o uso, mas as peças servem para a construção das cadeiras”, conta ele. “Mesma coisa são os pneus, que são de baixa qualidade, mas a borracha se transforma em material para ser feito asfalto. Então, tudo se aproveita”, completa.

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