Mercado imobiliário de condomínios empresariais pode fechar o ano com 3,3 milhões de metros quadrados

Mercado imobiliário de condomínios empresariais pode fechar o ano com 3,3 milhões de metros quadrados

Os números mais recentes do mercado imobiliário comercial da América Latina divulgados pela plataforma Market Analytics da SiiLA apontam que o Brasil atingiu, em 2022, o recorde histórico de 22,4 milhões de m² de construção utilizada para armazenamento e distribuição de mercadorias em condomínios empresariais logísticos.

Segundo a pesquisa First Look, realizada pela consultoria imobiliária comercial JLL, em 2023, a previsão é de que sejam injetados no País mais 3,3 milhões de m² no mercado de condomínios empresariais logísticos de alto padrão. Já em 2021, a eficiência deste modelo de negócio foi colocada à prova de maneira importante, já que o Brasil registrou um faturamento recorde do seu setor de e-commerce, de mais de R$ 161 bilhões, uma expansão de 26,9% em relação ao ano anterior. Esses dados foram constatados em uma pesquisa da Neotrust, responsável por monitorar o mercado eletrônico brasileiro.

Criados como uma forma de abrigar operações de diferentes empresas em um só local, os condomínios empresariais são de grande importância para o setor, já que auxiliam na redução de custos e centralização de atividades. Nesse sentido, o mercado dos condomínios empresariais vem crescendo no Brasil, permitindo que operadores de diferentes tamanhos possam oferecer serviços de melhor qualidade, sendo positivo para o desenvolvimento logístico da região onde está localizado. Esses condomínios oferecem um espaço amplo e bem ordenado, principalmente para empresas que precisam de galpões. Além disso, fornecem uma excelente área externa e segurança 24h.

No Litoral Norte de Santa Catarina, por exemplo, o Condomínio Empresarial Navepark – lançado pela Embralot – chegou para inovar a operação logística da região portuária do Sul do Brasil e promete impulsionar ainda mais a economia catarinense. O complexo empresarial, industrial e logístico, que envolve um investimento da ordem de R$ 300 milhões, em duas fases, traz o conceito dos centros multissetoriais que agregam infraestrutura total e serviços, trazendo eficiência para as operações empresariais.

É um empreendimento que chegou para potencializar a atratividade catarinense para novos negócios. Santa Catarina, que já tem o segundo maior incentivo tributário do País, com o TTD (Tratamento Tributário Diferenciado), ganhou outro ponto forte, com um centro logístico que traz inteligência e competitividade à operação.  “Com investimento de R$ 150 milhões nessa primeira fase, é fator importante de contribuição para o desenvolvimento econômico da região. Em sua plenitude vai gerar mais de 3 mil postos de trabalho e será responsável por 1% do PIB de SC”, pontua Thiago Cabral, CEO da Embralot.

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