Empresas anunciam voos extras para aeroportos catarinenses para suprir demanda do Rio Grande do Sul

Empresas anunciam voos extras para aeroportos catarinenses para suprir demanda do Rio Grande do Sul

As empresas aéreas que atuam em Santa Catarina estão definindo voos extras para atender o Rio Grande do Sul no transporte de passageiros e cargas. Uma malha área emergencial deve adicionar pelo menos 58 voos por semana nos aeroportos de Florianópolis, Navegantes e Jaguaruna.

A medida é uma alternativa para manter Porto Alegre (RS) e sua região metropolitana conectada com o restante do Brasil e atender as necessidades de transporte de pessoas e cargas. As operações no aeroporto da capital gaúcha estão suspensas até 30 de maio em virtude dos impactos das fortes chuvas.

“Desde o início dessa crise climática sem precedentes o governador Jorginho Mello nos acionou e estamos em contato com as empresas aéreas para colocar os aeroportos de Santa Catarina à disposição e como alternativa para atender a essas demandas. Sabemos que o planejamento de malha é muito complexo e que todos os esforços estão sendo feitos para que esses voos extras ocorram”, afirma o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Beto Martins.

A Latam informa que a partir desta sexta-feira, 10 até 30 de maio, a operação Guarulhos-Florianópolis-Guarulhos será temporariamente ampliada de 10 para 14 voos diários, Guarulhos-Jaguaruna-Guarulhos passará de 2 para 4 voos diários. No total, serão 42 voos extras.

Todas as rotas com incrementos emergenciais da Latam na Região Sul do Brasil são operadas com aeronaves A321 (capacidade para até 216 passageiros) e A320 (capacidade para até 174 passageiros).

Já a Azul, também informou que aumentou a capacidade de 22 voos, trocando aeronaves modelo ATR-72 (de até 70 passageiros) por modelos A320 (174 passageiros) e também fará 16 operações extras para FlorianópolisNavegantes e Jaguaruna. A empresa ainda aguarda as autorizações da ANAC para oficializar as rotas.

Os voos das empresas podem sofrer alterações em razão de mudanças operacionais, demanda e por regulação dos órgãos de controle.

Foto: Eduardo Valente / SECOM

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