Fórum das Famílias de reféns de Israel pede “pressão máxima” sobre Hamas para aceitar plano Trump
“Trata-se de um acordo histórico que permitirá ao nosso povo curar-se, pôr fim à guerra e traçar um novo futuro para o Médio Oriente”, declarou o Fórum das Famílias de Reféns num comunicado
O Fórum das Famílias, a principal organização israelita de familiares de reféns detidos em Gaza, saudou esta segunda-feira o plano de paz americano para Gaza e apelou à comunidade internacional para pressionar o Hamas a aceitá-lo.
“Trata-se de um acordo histórico que permitirá ao nosso povo curar-se, pôr fim à guerra e traçar um novo futuro para o Médio Oriente”, declarou o Fórum das Famílias de Reféns num comunicado.
“O mundo deve exercer a máxima pressão para assegurar que o Hamas aproveite esta oportunidade histórica de paz”, acrescentou.
Antes do encontro entre presidente dos EUA e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, os familiares dos reféns mantidos na Faixa de Gaza tinham enviado uma carta a Donald Trump pedindo-lhe para “manter-se firme” no seu compromisso de pôr fim à guerra durante o seu encontro desta segunda-feira com o chefe do executivo de Israel.
“Pedimos respeitosamente que se mantenha firme face a qualquer tentativa de sabotar o acordo que propôs”, escreveu o Fórum das Famílias, a principal organização que representa os familiares dos reféns, antes do encontro entre o primeiro-ministro israelita e o Chefe de Estados norte-americano.
“Os riscos são demasiado grandes e as nossas famílias esperaram tempo demais para que interferências prejudiquem estes avanços”, acrescentou.
Donald Trump deu a entender que uma rutura nas negociações para o cessar-fogo estava iminente, com base num plano de 21 pontos apresentado a dirigentes árabes e muçulmanos à margem da Assembleia Geral da ONU, na semana passada.
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, há quase dois anos, o Fórum já acusou Netanyahu de ter “sabotado” mais propostas de cessar-fogo.
As famílias dos reféns pediram a Donald Trump que pressionasse Netanyahu para que o primeiro-ministro israelita pare a sua campanha.