Balanceando os investimentos
Montar uma carteira de investimentos não deve se tornar uma atividade chata ou tomar mais do que uma ou duas horas do tempo livre, mas algumas dicas podem facilitar ainda mais esse “trabalho”.
Em uma carteira podem haver produtos de renda fixa e renda variável e atualizar o valor de cada produto mês a mês ou no intervalo de tempo desejado pode não ser tão simples.
A dica é ter sempre em mente o quanto se deseja ter de participação em cada tipo de ativo, e por isso é importante conhecer o próprio perfil para investir. E aindaevitar se expor muito ao risco se o patrimônio for pequeno ou se não há muito conhecimento sobre o mercado.
Como regra geral quanto mais jovem o investidor mais fácil será recuperar perdas ao longo do tempo, então ter uma carteira com 50% ou mais de produtos de renda variável aos 20 anos é menos arriscado do que dos 60 em diante. Claro que para aqueles com um conhecimento mais sólido em finanças essa “regra” acaba perdendo o valor.
Supondo que a meta é ter no máximo 30% dos investimentos em renda variável e o restante em renda fixa fica mais simples saber onde devem ser feitos os aportes mensais.
Usando como exemplo um patrimônio de R$ 10.000, 30% representaria 3 mil reais, este valor estaria investido em renda variável, ações, fundos imobiliáriose por aí vai, enquanto o resto estaria alocado em renda fixa.
Nesse modelo, se o aporte seguinte fosse de R$ 200,00, uma parte seria destinada a renda variável e o restantedeveria ir para renda fixa. Contudo, trabalhando com valores menores, fica difícil encontrar produtos que permitam fazer essa divisão. A sugestão então é fazer essas avaliações a cada três meses ou mais.
Realizando os ajustes em períodos mais longos, o investidor evita gastar muito tempo atualizando a carteira mensalmente e tem uma variedade maior de produtos ao olhar para o todo e tomar sua decisão, buscando sempre aquele equilíbrio estabelecido no início dos investimentos.
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