Boeing diz que 737 MAX deve voltar a voar

Boeing diz que 737 MAX deve voltar a voar

A Boeing disse nesta segunda-feira que espera que o avião 737 MAX, que parou de voar após dois acidentes mataram 346 pessoas, volte a operar em janeiro, adiando seu retorno em um mês.

Em comunicado, o grupo disse que ainda espera receber a certificação da Federal Aviation Administration (FAA) no mês que vem, permitindo retomar as entregas do MAX aos clientes das companhias aéreas antes do final do ano.

“Paralelamente, estamos trabalhando para a validação final dos requisitos de treinamento atualizados, que devem ocorrer antes do MAX retornar ao serviço comercial, que agora esperamos tenha início em janeiro”, afirmou a Boeing.

A companhia havia planejado originalmente que o modelo voltasse a voar em dezembro.

Os aviões estão sem voar no mundo todo desde meados de março, após o acidente da Lion Air em outubro de 2018 e o acidente da Ethiopian Airlines em março deste ano.

A proibição de voar arrastou-se muito além das expectativas iniciais, pois a Boeing atualizou os sistemas e enfrentou questionamentos de reguladores e políticos sobre o avião.

A Southwest Airlines e a American Airlines adiaram novamente na sexta-feira para retomar os voos no 737 MAX até o início de março.

A Boeing disse na segunda-feira que completou o primeiro dos cinco marcos importantes que deve cumprir antes de retornar ao serviço: uma avaliação de simulador de vários dias com a FAA para “garantir que o sistema geral de software desempenhe a função pretendida”.

O grupo disse que ainda precisa realizar uma sessão de simulador de vários dias em separado com os pilotos das companhias aéreas para “avaliar fatores humanos e carga de trabalho da tripulação sob várias condições de teste”, antes que os pilotos da FAA realizem um voo de certificação do software final atualizado.


737 MAX da Southwest Airlines na Califórnia
AFP/Arquivos / Mark RALSTON

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