CDL – Apenas 21,2% das pessoas trabalham atualmente num emprego relacionado com os seus estudos anteriores
“O portal de emprego Jobatus descobriu a partir de um estudo que 21,2% das pessoas trabalharam em algo relacionado com os seus estudos anteriores durante a sua carreira acadêmica”.
Quando uma pessoa decide estudar, para obtiver um diploma universitário, formação ou cursos profissionais diferentes, é com o objetivo de acabar a trabalhar no estudado, sendo algo que realmente gosta ou que a motiva. Por esta razão, é comum as pessoas que não conseguem ficar frustradas e acabam por normalizar o trabalho em algo completamente diferente do que pensavam ou estudaram no passado. Como regra geral, quando pensamos em trabalhar, todos procuramos num emprego que melhor se adéque a nós e aos nossos gostos. Muitas pessoas sentem-se frustradas por não encontrarem um emprego de que realmente gostam, e finalmente resignam-se a trabalhar em algo que realmente não lhes faz nada.
Conforme os especialistas; trabalhar naquilo que é realmente apaixonante tem muitos benefícios psicológicos e de desempenho para as pessoas, tais como um aumento da produtividade ou um melhor estado mental. Mas a realidade atual no Brasil é o oposto, há um grande número de pessoas que trabalham em empregos que não as fazem realmente felizes, e elas estão lá por necessidade. É muito comum ouvir frases como “que sorte tem em trabalhar no que gosta” ou “que sorte tem em ter encontrado um emprego no que estudou”.
O portal de emprego Jobatus realizou um projeto de pesquisa onde selecionou um total de 15000 usuários registrados em seu banco de dados, a fim de analisar esta situação e obter dados como a porcentagem de pessoas que conseguiram um emprego relacionado aos seus estudos, a porcentagem de pessoas que estão felizes com o emprego que têm, entre outros dados de interesse para o estudo da situação atual em Brasil. O portal de empregos descobriu que 21,2% das pessoas pesquisadas estão atualmente trabalhando num emprego relacionado a seus estudos anteriores. Esta porcentagem é preocupante devido ao grande número de pessoas que não encontraram um emprego relacionado a seus estudos anteriores.
Outra constatação preocupante é que 49,9% dos pesquisados dizem que estão felizes em seu trabalho. No entanto, 43,5% das pessoas dizem que não estão felizes em seus empregos.
Isto não é apenas um fator preocupante para os trabalhadores, mas também para as próprias empresas. Como a produtividade das pessoas depende muito de seu estado de felicidade no trabalho, portanto, se as empresas não tiverem trabalhadores felizes, sua produtividade cairá significativamente. Após a obtenção dos dados acima, o portal de emprego Jobatus,queria identificar as razões mais aparentes pelas quais as pessoas estavam infelizes em seus empregos. 31,8% das pessoas que antes afirmavam estar infelizes em suas funções disseram que a principal razão é que suas tarefas e funções não as motivam. E 68,2% das pessoas afirmaram que as razões se deviam às condições de trabalho. Tais como remuneração, horário de trabalho e flexibilidade.
As pessoas que responderam também foram questionados se mudariam de emprego se tivessem a possibilidade de fazê-lo, e 71,9% dos respondentes disseram que o fariam. Estes dados revelam a situação que uma grande porcentagem das pessoas experimenta em seus empregos. Em suma, pode-se dizer que uma grande parte da população brasileira não tem um emprego no qual seja feliz, causando uma série de consequências negativas para as pessoas, tais como frustração, tristeza e baixa motivação. E para as empresas também tem uma série de consequências negativas quando elas têm trabalhadores infelizes em suas forças de trabalho, pois foi demonstrado que seu desempenho diminui.
Também podemos afirmar que há um grande número de pessoas que não trabalham em um emprego relacionado aos seus estudos ou pessoas que nunca encontraram um emprego relacionado aos seus estudos.