“Ciúme Possessivo”:  o principal combustível do ciúme possessivo é a insegurança?

“Ciúme Possessivo”: o principal combustível do ciúme possessivo é a insegurança?

Uma relação amorosa ocorre quando duas pessoas, com suas individualidades, escolheram conviver em conjunto, se apoiando nas dificuldades e compartilhando alegrias. Porém, se um dos dois considera o outro sua propriedade, surge o ciúme possessivo

Começar uma relação é uma escolha. Se manter nela, também. Mas é sempre uma escolha, que duas pessoas tomam todos os dias. E esse é o detalhe: que as duas pessoas escolhem. Se uma não tiver mais interesse na relação, ela termina. Simples assim. 

Porém há distorções. Há quem acredite que o companheiro ou companheira é uma propriedade sua. E, sendo assim, deve ser uma extensão de si mesmo. Quando isso acontece, qualquer comportamento individual do parceiro é tido como uma traição. 

Trata-se do ciúme possessivo. É uma situação destrutiva, ainda mais para quem sofre com esse ciúme. Se o relacionamento não encerrar, o melhor dos casos é quando a pessoa perde toda a sua individualidade e se torna praticamente um com o ciumento. 

Qualquer roupa arrumada será considerada uma traição. Qualquer saída sozinha será uma possibilidade de encontrar um amante ou uma sugar momma. A parceira do ciumento vive com medo de desagradá-lo.

A pior possibilidade, num caso extremo como esses, é a morte. A violência doméstica ainda é muito presente no país, e é o ciúme possessivo quem comanda esse índice de feminicídio. 

Mesmo no melhor dos casos, a perda da individualidade é um absurdo imenso. Há quem defina essa situação como um caso de sequestro emocional, onde o parceiro se vê completamente à mercê do outro. 

Num caso como esses, somente a terapia pode auxiliar. Se o ciumento se recusar a passar um tempo num psicólogo ou psiquiatra, sempre é possível tentar uma terapia de casal. Se nada der resultado, é importante avaliar se realmente vale a pena prosseguir num relacionamento desses. 

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