Congo espera e desespera por vacinas contra Mpox

Os centros africanos de prevenção e controlo de doenças afirmam que esperam começar a vacinação nos próximos dias 

A República Democrática do Congo espera e desespera por vacinas contra a mpox. Uma nova variante do vírus, antes conhecido como varíola dos macacos, infetou mais de mil pessoas e matou outras 24 só na última semana.

Os centros africanos de prevenção e controlo de doenças afirmam que esperam começar a vacinação nos próximos dias e estão a trabalhar com os países que se dispuseram a ceder vacinas, bem como com a UNICEF, para garantir que não vai haver desperdício. O objetivo final é comprar e disponibilizar dez milhões de vacinas até ao final do próximo ano.

As vacinas são particularmente caras e, por agora, o Governo no Congo espera receber um primeiro lote de um total de três milhões de doses que serão doadas pelo Japão, Bélgica e EUA. As crianças, que são as principais vítimas desta nova variante da mpox, têm prioridade na estratégia de vacinação.

Reino Unido ajuda Congo com 3,5 milhões de euros para combater epidemia

O subsecretário de Estado britânico para África anunciou um pacote de ajuda de cerca de 3,5 milhões de euros para combater a epidemia de monkeypox e cólera na República Democrática do Congo.

“O Governo britânico comprometeu-se a conceder até três milhões de libras [cerca de 3,5 milhões de euros] a uma nova parceria com a UNICEF [Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância] para apoiar a resposta do Governo congolês às epidemias de mpox e cólera”, declarou Ray Collins numa conferência de imprensa na capital congolesa, Kinshasa.

A epidemia de mpox “não afeta apenas um país e está em todo o lado”, disse.