DEPUTADO IVAN NAATZ PEDE APOIO DO GOVERNO PARA O CUSTEIO DO HOSPITAL RUTH CARDOSO

DEPUTADO IVAN NAATZ PEDE APOIO DO GOVERNO PARA O CUSTEIO DO HOSPITAL RUTH CARDOSO

Depois de acompanhar, na ultima segunda-feira, a audiência pública que discutiu o modelo de gestão e a dificuldade de recursos para manutenção do hospital municipal Ruth Cardoso, de Balneário Camboriú, o deputado Ivan Naatz (PV) pediu, no plenário da Alesc, nesta quarta-feira (15), o apoio do governo do estado para bancar parte do custeio daquela instituição hospitalar.

“Os municípios é que estão” sustentando os hospitais filantrópicos e municipais, e no caso de Balneário Camboriú, a situação ainda é mais difícil porque não há nenhum tipo de convênio com o governo do estado, nem para custeio, nem para equipamentos, e ainda atende pacientes de toda a região. O hospital Ruth Cardoso é exclusivamente público, não atende particular nem convênio’, descreveu Naatz, revelando em seguida que o gasto anual do município supera os R$ 40 milhões para manutenção, já que “os recursos federais via SUS são mínimos e insuficientes.”

O parlamentar observou ainda que, apesar de ser municipal, o hospital Ruth Cardoso, atende pacientes de toda a região da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, a AMFRI. “Na ordem de 40% do total de atendimentos. São 740 profissionais, 137 leitos e em todo o ano passado foram feitos 83 mil 558 atendimentos no Pronto Socorro, sendo que só nos primeiros quatro meses deste ano, já são 33 mil, 807 atendimentos”, enumerou.

UNIÃO REGIONAL – Além de pedir a atenção do governo estadual, o deputado também recomendou a união das lideranças políticas, empresariais e comunitárias da região da Amfri em torno de projeto regional para encontrar também outras alternativas para auxiliar no custeio do Hospital Ruth Cardoso. “Importante à união de todos nesta luta, sem cores partidárias ou de protagonismo pessoal. Entendemos também, por outro lado, o esforço do governado em procurar quitar as dívidas e melhorar a situação dos hospitais de todas as regiões do Estado, mas o fato é que precisamos de ações mais urgentes porque a saúde pública não pode esperar”, concluiu.

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