Economia catarinense cresce 4,7% e supera média nacional

Economia catarinense cresce 4,7% e supera média nacional

Santa Catarina colhe os resultados de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico sustentável e à qualidade de vida da população

A economia catarinense está aquecida e com avanços substanciais nos setores do comércio, serviços e indústria, conforme revelam os últimos indicadores econômicos disponíveis. O índice de atividade econômica do estado registrou um crescimento de 4,7% nos últimos 12 meses até setembro, em relação ao mesmo período anterior, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 3,1%, conforme dados divulgados pelo IBGE.

Os resultados positivos dos principais indicadores econômicos e sociais sinalizam que o Governo do Estado de Santa Catarina continua investindo fortemente para impulsionar a economia e a qualidade dos serviços. O bom desempenho da economia passa por investimentos estratégicos da gestão estadual em todas as áreas, como na saúde, com hospitais equipados para atender o cidadão, ensino de qualidade da base à graduação, estradas em condições seguras para quem trafega, mercado contratando e setores estratégicos da economia impulsionados com segurança jurídica, inovação e ambiente favorável para atração de novos negócios e investimentos.

Em 2023, a economia catarinense havia crescido 3,8%, enquanto a brasileira havia crescido 3,2%.  Entre os fatores, estão o aumento do consumo das famílias e o maior acesso ao crédito, que favoreceram a expansão do comércio, notadamente o de bens duráveis e o de automóveis. Alimentos, bebidas e produtos de uso pessoal também foram beneficiados. Dessa forma, após um longo período de retração, a indústria retomou o crescimento, tanto na média do Brasil como em Santa Catarina.A estimativa do PIB catarinense foi calculada pelo economista Paulo Zoldan, coordenador do Boletim de Indicadores Econômicos, na Diretoria de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan-SC). Em sua avaliação, “a economia estadual está se beneficiando do crescimento do comércio internacional, seja por meio das exportações ou das importações”, observa.

Pilares da economia catarinense

Os dados do último trimestre do PIB divulgados pelo IBGE demonstram que a indústria catarinense é um dos pilares da economia local, tendo acelerado de 4,3% para 6,3%, com destaque para a indústria de transformação, que avançou de 4,1% para 6,7%. 

O setor de serviços, o maior da economia estadual, cresceu 5,5%, impulsionado pelo comércio (+7,4%) e pelos transportes (+8,3%). Também se destacaram as atividades de alojamento e alimentação (+7,1%), bem como de serviços prestados às famílias (+5,1%). Os serviços de informação cresceram 4,6%, os serviços prestados às empresas 1,2%, as atividades imobiliárias 3,4%, a administração pública 3,2% e os serviços domésticos 2,6%. Os dados refletem uma economia dinâmica e pronta para atender as demandas do mercado interno catarinense.

Infográfico com os segmentos que impulsionam o PIB em SC

“Para os catarinenses, os resultados representam mais do que números: são reflexos de uma economia sólida, com mais empregos, renda e oportunidades e com mais geração de valor à economia catarinense e consequentemente a melhora da qualidade de vida e dos empregos”, destaca o Secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy. Na avaliação do Secretário, “os números atestam um ambiente favorável, com empresários demonstrando uma postura mais otimista e uma crescente disposição para investir e ampliar suas equipes com uma boa qualificação”, o que reforça a expectativa de que a dinâmica de crescimento continue sólida no Estado.

O aumento do consumo das famílias está dando impulso ao segmento de alimentação e bebidas, bem como de têxteis e vestuário e de uma ampla variedade de produtos da linha branca, onde se incluem os eletrodomésticos. Houve, ainda, uma retomada da construção civil e da indústria automobilística, que impactam segmentos produtivos locais como o de minerais não metálicos, de autopeças e o metalúrgico. O avanço das exportações de motores elétricos e madeiras, por sua vez, dá ainda mais fôlego a estes segmentos. Na mesma trajetória, crescem os setores de embalagens e de máquinas e equipamentos, atendendo às demandas geradas pela expansão da produção.

A produção pecuária cresceu 2,1% nos 12 meses até setembro de 2024, em relação ao mesmo período anterior. A produção de frangos cresceu 0,64% e a de suínos 0,24%, sendo o sexto ano consecutivo de alta na pecuária.

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