Governador com Lisura e Caráter
“A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos.”
(Barão de Montesquieu).
Estamos em uma crise de saúde complicadíssima em todo o mundo. Em nosso Estado não está diferente. Pior que a crise é a insistência de maus homens e maus políticos em se aproveitar dos momentos delicados em que todos deveriam se unir pelo bem comum, sem usar possíveis erros para outros meios que não os da verdade e das soluções para toda a comunidade, para o bem comum.
É claro que o ato falho da administração precisa ser investigado, e saneado, como bem o indicou o governador na sua coletiva, com as responsabilidades apuradas e devidamente cobradas.
Mas o que se viu foi um excessivo rigor da imprensa e dos deputados se arvorando de julgadores e condenadores do Governador e do Governo como um todo.
Destaco dois posicionamentos interessantes de serem analisados:
- Primeiro –
“Há que se levar em conta as centenas de licitações bem sucedidas pelo Governo do Estado e que resultaram em economias substanciais aos cofres públicos. A lambança promovida por um setor administrativo de compras da Secretaria da Saúde, embora não se justifique, tem o atenuante de ter sido feita em meio à uma forte pressão emocional pelas mortes que se avizinham e em meio a uma grande demanda pelos equipamentos no mundo inteiro. Não há evidencias de má fé: foi incompetência mesmo. E a única solução para a incompetência é a demissão de todos os envolvidos.”
- Segundo –
“Lembro que quando o governo Moisés, Helton assumiu a Secretaria de Saúde havia um passivo, de 750.000.000 (dívida). Passaram vários governos, essa dívida só aumentava chegando a essas cifras absurdas devido a gestões medíocres.”
Pasmem!!!!!
Na gestão do secretário Helton, praticamente zeraram o déficit.
Infelizmente, por uma atitude precipitada, numa situação de extrema pressão mundial (Ou decide?? Ou tem outros querendo). Situações de mercado como essa, aconteceram e acontecem em todo planeta. Tenho certeza que não há má fé na decisão tomada. As “Teorias da Conspiração” que cercam nossa democracia permite todos “acharem, e julgarem”.
Na coletiva a imprensa o Governador Carlos Moisés, foi claro e explicito, não restando dúvida alguma sobre a lisura e caráter, dele e do seu Governo. Tomou as medidas que o caso requer. E as coisas vão ser apuradas, e o mal administrativo vai ser sanado. E enquanto os cães ladram a caravana passa.
Quanto ao carnaval em torno do assunto, desviando-se de temas mais importantes, não que isso não deva ser devidamente apurado. Os tão diligentes e prestimosos deputados poderiam se debruçar sobre a divida dos 750 milhões pagos dos governos anteriores, dando uma olhada em alguns contratos, de mais além, como os da construção do hospital infantil de Joinville, que teve até secretario adjunto preso? Ou isso não pode?
Uma coisa foi positiva nisso tudo, os deputados estão vivos e atentos, e isso é bom!
Que retomem o foco principal de suas funções, legislar, criar mecanismos de politicas públicas, e fiscalizar sempre e tudo, e não só quando lhes interessa, ou interessa a alguém!