Investindo na Poupança

Com a circulação cada vez mais rápida de informações, o surgimento de vários educadores financeiros, bancos e Fintechs, o que não falta são novas oportunidades de investimento.

No meio de todas essas opções a poupança ainda tem lugar na carteira de investimento? A resposta depende de alguns fatores, mas o mais importante é entender um pouco sobre esse investimento.

A poupança, assim como outros produtos oferecidos pelo banco conta com a proteção do FGC, isso quer dizer que seu patrimônio ali investido tem uma proteção de até R$ 250.000,00 por banco, com um limite máximo de 1 milhão de reais. No quesito segurança, ela só perde para os títulos públicos.

Além disso, a poupança possui isenção de IR, ou seja, todo o rendimento obtido é seu, diferente de um produto tributado, que terá um percentual destinado à Receita. Outra vantagem é quanto a liquidez, é possível resgatar o valor a qualquer momento, até mesmo em um sábado a noite, o que não acontece com a maioria dos outros investimentos, contudo, essa “vantagem”, possui uma contra partida, relacionada a rentabilidade desse investimento.

O rendimento da poupança segue algumas regras, podendo variar de 70% da Selic, ou 0,6% + TR, quando a taxa Selic estiver maior de 8,5%. O grande porém, é que a poupança só rende na data de aniversário, que acontece 30 dias após o aporte, e isso vale para cada aporte separadamente, por isso deve haver um cuidado nos resgates, para não correr o risco de receber zero em rendimento.

Conhecendo esses detalhes, cabe ao investidor escolher entre a poupança e as outras opções, em termos de rendimento, é muito provável encontrar opções melhores, e com as mesmas vantagens, até mesmo dentro dos produtos do Tesouro Direto.

Para aquele perfil ultraconservador ou quem está começando, a facilidade de acesso pode servir como incentivo, até porque no início o maior desafio é poupar todos os meses já que os juros nesse momento não serão tão relevantes.

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