Itajaí registra aumento de casos de “Esporotricose” em humanos e felinos
A esporotricose é uma infecção fúngica causada por fungos do gênero Sporothrix, que pode afetar tanto humanos quanto animais, especialmente gatos.
A Vigilância Epidemiológica de Itajaí alerta para o crescimento dos casos de esporotricose no município. A micose, causada pelo fungo Sporothrix, atinge humanos e, principalmente, gatos. O novo boletim epidemiológico divulgado esta semana detalha os números e reforça ações de prevenção e capacitação.
A infecção ocorre por meio do contato com materiais orgânicos, como madeira, palha e vegetais em decomposição, mas a principal forma de transmissão tem sido por arranhaduras e mordidas de felinos infectados. Desde o início de 2025, a esporotricose é considerada de notificação obrigatória em todo o Brasil. Em Santa Catarina, a exigência já estava em vigor desde 2021. Em Itajaí, uma nota de alerta foi emitida ainda em 2023, diante do avanço da doença.
Entre 2022 e maio de 2025, Itajaí notificou 177 casos suspeitos da doença em humanos, dos quais 73 foram confirmados. No mesmo período, foram 515 notificações em felinos, com 322 diagnósticos positivos. O número de casos confirmados em gatos aumentou significativamente: de 19 em 2022 para 119 em 2024. Apenas nos cinco primeiros meses deste ano, já foram confirmados 86 casos em felinos.
Para fortalecer a rede de atendimento, a Vigilância iniciou neste mês de junho um cronograma de capacitação para profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS). No bairro Cordeiros, as cinco unidades já concluíram o treinamento. No bairro Espinheiros, a capacitação das quatro UBS será concluída até o início de julho.
A população também recebe orientações. Pessoas com lesões que não cicatrizam devem procurar a UBS mais próxima para avaliação. Já os tutores de animais, especialmente gatos, devem levá-los ao médico veterinário. O profissional realiza a notificação do caso, coleta material para exames e orienta sobre o tratamento.
Sintomas:
- Cutânea:Lesões avermelhadas, nódulos, úlceras e feridas na pele, que podem aparecer em sequência.
- Disseminada:Em casos mais graves, pode afetar pulmões (tosse, falta de ar), ossos e articulações (dores articulares) e até o sistema nervoso central.
Prevenção:
- Cuidado com animais: Mantenha gatos com feridas sob acompanhamento veterinário e evite contato com as lesões.
- Proteção ao manusear: Use luvas e roupas de proteção ao trabalhar com solo, plantas e materiais em decomposição.
- Higiene: Lave bem as mãos após o contato com animais ou materiais suspeitos.
Tratamento:
- Medicamentos:O tratamento é feito com antifúngicos, por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade do caso.
- Duração:O tratamento pode durar de alguns meses a um ano, até o desaparecimento das lesões.
Importante: Em caso de suspeita de esporotricose, procure um médico ou veterinário para diagnóstico e tratamento adequados.
A Prefeitura está distribuindo folders e cartazes em toda a rede municipal de saúde. O material explica os sintomas, as formas de prevenção e os cuidados necessários para evitar a disseminação da doença. A Vigilância Epidemiológica de Itajaí atende pelo telefone (47) 3249-5572.
Vigilância Epidemiológica divulga boletim e in
A Vigilância Epidemiológica de Itajaí alerta para o crescimento dos casos de esporotricose no município. A micose, causada pelo fungo Sporothrix, atinge humanos e, principalmente, gatos. O novo boletim epidemiológico divulgado esta semana detalha os números e reforça ações de prevenção e capacitação.
A infecção ocorre por meio do contato com materiais orgânicos, como madeira, palha e vegetais em decomposição, mas a principal forma de transmissão tem sido por arranhaduras e mordidas de felinos infectados. Desde o início de 2025, a esporotricose é considerada de notificação obrigatória em todo o Brasil. Em Santa Catarina, a exigência já estava em vigor desde 2021. Em Itajaí, uma nota de alerta foi emitida ainda em 2023, diante do avanço da doença.
Entre 2022 e maio de 2025, Itajaí notificou 177 casos suspeitos da doença em humanos, dos quais 73 foram confirmados. No mesmo período, foram 515 notificações em felinos, com 322 diagnósticos positivos. O número de casos confirmados em gatos aumentou significativamente: de 19 em 2022 para 119 em 2024. Apenas nos cinco primeiros meses deste ano, já foram confirmados 86 casos em felinos.
Para fortalecer a rede de atendimento, a Vigilância iniciou neste mês de junho um cronograma de capacitação para profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS). No bairro Cordeiros, as cinco unidades já concluíram o treinamento. No bairro Espinheiros, a capacitação das quatro UBS será concluída até o início de julho.
A população também recebe orientações. Pessoas com lesões que não cicatrizam devem procurar a UBS mais próxima para avaliação. Já os tutores de animais, especialmente gatos, devem levá-los ao médico veterinário. O profissional realiza a notificação do caso, coleta material para exames e orienta sobre o tratamento.
A Prefeitura está distribuindo folders e cartazes em toda a rede municipal de saúde. O material explica os sintomas, as formas de prevenção e os cuidados necessários para evitar a disseminação da doença. A Vigilância Epidemiológica de Itajaí atende pelo telefone (47) 3249-5572.
