Mais um corpo retirado do iate naufragado ao largo da Sicília

Mais um corpo retirado do iate naufragado ao largo da Sicília

O iate Bayesian afundou na noite de segunda-feira na costa da cidade de Porticello, no meio de uma forte tempestade

As autoridades italianas recuperaram esta quinta-feira um quinto corpo no interior do veleiro que naufragou na segunda-feira na costa da Sicília (sul) e estão a desenvolver esforços para encontrar o último dos seis que ainda estavam desaparecidos.

Nos destroços do iate “Bayesian” resta apenas o corpo de uma mulher, segundo a mesma fonte. Os corpos dos homens já foram todos recuperados. Momentos antes desta confirmação oficial, os meios de comunicação sociais italianos tinham avançado que um corpo recuperado dos destroços esta quinta-feira era do magnata britânico do setor tecnológico Mike Lynch.

O iate Bayesian, com bandeira britânica, afundou na noite de segunda-feira na costa da cidade de Porticello, no meio de uma forte tempestade, quando estavam no interior 22 pessoas, 12 passageiros e 10 tripulantes. Quinze foram resgatadas com vida pela guarda-costeira.

O primeiro dos corpos resgatados, horas após a tragédia, foi o do cozinheiro do navio, Recaldo Thomas, um canadiano nascido na ilha de Antígua. Falta ainda localizar um dos desaparecidos.

O corpo retirado esta quinta-feira pelos bombeiros mergulhadores foi levado para o porto da cidade de Porticello.

Esta vítima já tinha sido localizada na tarde de quarta-feira dentro dos restos do barco, que se encontram a 50 metros de profundidade, no mar siciliano, mas não pôde ser recuperada porque anoiteceu e as buscas foram suspensas.

Ao longo do dia de quarta-feira foram trazidos para terra outros quatro corpos, mas as autoridades italianas ainda não divulgaram a sua identificação.

Depois de encontrado o primeiro corpo, do cozinheiro, foram dados como desaparecidos o magnata britânico da informática Mike Lynch e a sua filha, de 18 anos, Hannah; o presidente do banco Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, e sua esposa (Judy) e o advogado do empresário, Chris Morvillo, e sua esposa (Neda).

As buscas e recuperação dos corpos são dificultadas pela profundidade e posição em que o iate ficou, mas também pela autonomia limitada dos mergulhadores, apoiados desde quarta-feira por um robô subaquático.

Entretanto, a Procuradoria de Termini-Imerese abriu uma investigação para esclarecer o que se passou na noite de segunda-feira e interrogou o capitão do veleiro, James Catfield, um neozelandês de 51 anos e um dos sobreviventes, durante mais de duas horas, num hotel.

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