Massagem é terapia aliada para cuidar tanto da saúde mental quanto física
O toque é tão precioso que é curativo. Uma das mais antigas e simples formas de terapia, presente há milhares de anos no Oriente, há registros de pinturas de murais, em túmulos e nas cerâmicas da China, Japão, Egito e Pérsia (hoje Irã) há mais de 5 mil anos. É a forma mais primitiva e intuitiva de tratar.
No Ocidente, foi aplicada na medicina por gregos e romanos. Hipócrates, o pai da medicina, recomendava suas propriedades terapêuticas das fricções para cuidar do corpo. E, desde então, faz parte da vida do ser humano, e só evoluiu com descobertas que trazem benefícios para melhorar a qualidade de vida.
Quando pensamos em massagem, a primeira coisa que nos vêm à mente é a sensação de relaxamento. Existe uma razão para isso. “O toque é o primeiro sentido que adquirimos ao nascer. É também a arma secreta em relacionamentos de sucesso. Isso começa lá dentro da barriga da mãe, quando antes de nascer recebemos as informações em forma de vibração dos batimentos cardíacos que vêm ampliados pelo líquido amniótico.
Ao nascer, esse toque ganha uma amplitude na relação de mãe/filho/pai, em toques que transmitem para a criança a relação de apego, de segurança, de amor. E a pele, sendo nosso maior órgão, é uma fonte rica de informações sobre o que estamos pensando e sentindo. É por meio dela que, muitas vezes, transmitimos o que se passa por dentro de nós. Por isso é tão importante incluir a massagem na rotina quando pensamos em cuidar da saúde”. Há vários tipos de massagens, mas Renata Negri joga luz sobre a terapêutica, a mais essencial neste período. “Massagem terapêutica é quando se usa o corpo e todas as informações contidas nos sinais que esse corpo traz para, por meio do toque, buscar um caminho de se tratar terapeuticamente. Muitas vezes, ela pode ser bem relaxante, outras não. Depende do contexto e da demanda de cada um. Por isso é importante procurar por profissionais qualificados para este tipo de ‘tratamento’.