Modernidade: Selecionados dois estudos para a concessão do Terminal Rodoviário Rita Maria na Capital
Dois projetos foram selecionados para servirem de base para a concessão do Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis. O projeto, que tem como objetivo modernizar e qualificar o espaço, está entre as prioridades no setor de infraestrutura do governador Carlos Moisés.
A comissão de avaliação do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) escolheu parte do projeto elaborado pela Sinart Ltda, da Bahia, que opera mais de 35 estações rodoviárias em todo o Brasil, e outro da Vallya Advisors, que desenvolve trabalhos para aeroportos pertencentes à União.
Da proposta da Sinart serão aproveitados os estudos de mercado, econômico-financeiros, de engenharia e de arquitetura, ou seja, toda a parte operacional e de alterações físicas. Já a análise jurídica e a fundamentação legal serão baseados nos relatórios da Vallya Advisors.
“Acabamos optando pelo melhor e mais adequado de cada projeto para a nossa realidade. Esse é mais um passo para que essa ferramenta tão importante tenha todo o seu potencial aproveitado. Estamos mais próximos de entregar, aos catarinenses, um Rita Maria arrojado, moderno e ainda mais funcional”, destaca o secretário de Estado da Infraestrutura, Thiago Augusto Vieira.
Os estudos não precisaram de investimentos do Estado. Tiveram um custo de R$ 1,6 milhão, que será ressarcido pela empresa que vier a vencer a futura licitação para a concessão do Rita Maria. O certame deverá ser lançado até novembro deste ano.
“Agora a comissão da PMI está realizando alguns ajustes aos projetos”, explica o secretário Executivo de PPPs da SCPar, Ramiro Zinder.
Projeto sustentável
Além de um melhor aproveitamento da área comercial e de uma readequação dos espaços, o Terminal contará com novidades no que diz respeito ao meio ambiente. Nas descargas dos sanitários, por exemplo, haverá reaproveitamento das águas das chuvas. A estrutura também será abastecida por sistema fotovoltaico (energia solar).
O gerente do Rita Maria, Carlos Alberto Machado, conta que quatro empresas haviam sido habilitadas a estudar o processo de concessão e duas formalizaram as propostas. O chamamento público para a apresentação de estudos técnicos relativos à concessão foi lançado em setembro de 2020.