Nível da Lagoa do Peri volta ao normal após chuvas intensas de janeiro

Nível da Lagoa do Peri volta ao normal após chuvas intensas de janeiro

Local sofreu com estiagem durante o ano passado

As fortes chuvas do mês de janeiro foram um fator fundamental para a retomada do nível de água da Lagoa do Peri, no Sul da Ilha, após longos meses de estiagem na região. Em 2021, o mês de janeiro bateu o recorde da média de chuva esperada para o período em Florianópolis. Foram mais de 680 milímetros de chuva, segundo balanço pluviométrico feito pelos meteorologistas da Epagri-Ciram. Segundo cálculos do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), a média de precipitação para a região é de 200 a 250 milímetros. 

No ano passado, ainda com o nível abaixo do comum, a FLORAM realizou uma série de exames na água da Lagoa, com o intuito de identificar e quantificar a presença de possíveis cianobactérias, que são potencialmente tóxicas. Foram observadas baixas concentrações de cianotoxinas, atendendo aos padrões de qualidade  impostos pela Portaria nº 005/2017 do Ministério da Saúde. No entanto, é de extrema importância um acompanhamento frequente no local, garantindo o fornecimento seguro e de qualidade à população. 

O Monumento Natural Municipal Lagoa do Peri (MONA-Peri) é de extrema importância para o município. Além ser a casa de inúmeras espécies de animais silvestres e vegetações nativas, a sua água doce é responsável por grande parte do abastecimento da região sul da Ilha. No verão, o local vira atração por conta das suas águas calmas, ideais para crianças — explica Cid Neto, geógrafo do Departamento de Unidades de Conservação da Floram.

  Nesta temporada de verão 2020/21, a Lagoa do Peri recebeu o certificado internacional Bandeira Azul pelo sexto ano consecutivo. O prêmio é dado para praias e marinas que cumprem uma série de requisitos de qualidade ambiental, acessibilidade, segurança e que apresentem atividades frequentes de educação ambiental. O prêmio é dado por uma ONG internacional, que no Brasil é representada pelo instituto Ambientes em Rede.

Atualmente o espaço está aberto para visitações, mas o uso de máscara e o distanciamento social entre as famílias é obrigatório.

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