NÚMERO DE OCORRÊNCIA DE MENINGITE NÃO CARACTERIZA SURTO
O médico infectologista Dr. Pablo Sebastian esclarece que até o momento não há motivo para pânico diante do número de casos confirmados e descarta um surto da doença. A morte de uma adolescente em Navegantes, após contrair meningite (bacteriana), trouxe preocupação e a discussão sobre um surto da doença. De acordo com o médico infectologista Dr. Pablo Sebastian Velho, até o momento o número não está acima do esperado. “Não temos um número de ocorrências que possa caracterizar um surto de meningite na região. Até o momento não há motivo para pânico”, afirma. O médico infectologista explica que a transmissão acontece por via aérea e contato íntimo com o portador e alerta sobre a importância de atualizar a carteira de vacinação e estar atento aos sintomas e de como prevenir. “A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos: bactérias, vírus, parasitas e fungos, ou ainda, por processos não infecciosos”, explica o médico.
Sintomas: Há suspeita de meningite em pessoas que apresentem febre associada à dor de cabeça, dor ou rigidez de nuca, vômitos frequentes, diminuição da consciência e convulsão. Em crianças pequenas, esses sintomas podem apresentar-se como choro persistente, irritação, falta de apetite, manchas vermelhas na pele e ‘moleira inchada’.
Vacinação: Algumas formas de Meningite Bacteriana podem ser prevenidas por vacinas que estão disponíveis na rede pública de saúde (Meningo C, Haemoflhilus B e Pneumocócica). Antes indicada para crianças com até um ano de idade, a vacina contra a Meningite C passou, este ano, a ser oferecida também para adolescentes de 12 a 13 anos.
Como prevenir: Manter a carteira de vacinação em dia. A vacina contra Meningite está disponível na rede pública de saúde para crianças com até um ano de idade e adolescentes de 12 a 13 anos. Manter todos os ambientes bem ventilados, se possível ensolarados, principalmente salas de aula, locais de trabalho e no transporte coletivo. Lavar as mãos frequentemente com água e sabão. Manter higiene rigorosa com utensílios domésticos. Evitar transitar com crianças em ambientes fechados e mal ventilados