O Decorrer do Tempo: Separação dos Tempos!
O tempo se impõe! E nem se interessa por você. Simplesmente segue, vai, corre sem paradas, transcorre, atravessa, transpõe. Somos nós a nos interessar pelo nosso tempo, no sentido do interesse pela própria vida e vivência. Para conseguir entender o tempo precisamos tabulá-lo [relativo à tábula, tábua, mesa, mapa].
Em ordenação decrescente planificamos o ano em 12 meses [curioso que dezembro se refere a dez, décimo] pela reforma instituída pelo Calendário Gregoriano de 1582 [Papa Gregório XIII]. Cada período está desagregado em semanas, dias, horas. Planejado o organograma do tempo, passamos à etapa da organização: o que se faz em cada tempo.
Imaginamos a superação do tempo ao passar o tique-taque de 31 de Dezembro para 01 de Janeiro [Janus, Deus Romano de duas faces, uma para frente e outra para trás]. A crença na superação nos causa sentimos de extensas esperanças, muitas promessas e um tanto de compromissos.
Férias e prazeres do Sol nos fazem correr em busca de água [mares e praias, lagoas, cachoeiras, rios, piscinas, banheiras, banhos de mangueira…]. Depois tudo retoma o seu lugar. A Semana e a segunda-feira: o reinício de sempre; a terça e a caminhada que precisa seguir; quarta como tempo da transição; quinta como quase sexta; sexta, a conquista do mundo; sábado, dia de viver eu por mim; domingo, sempre chegar tarde.
Os ciclos que criamos sobre o tempo para nossa vida são essenciais para viver. Somos a única espécie a ter um Calendário [Calendarium, livro de contas e de dívidas], organização abstrata do tempo [passado e presente são criações nossas].
Realizamos projetos de eternidade no tempo e de eternização de nossas vidas. Que sejamos eternos pelos nossos atos, por nossa trajetória!