Sobe para 78 número de mortes confirmadas após terremoto na Indonésia

Subiu para 78 o número de mortes confirmadas após um terremoto atingir a província de Sulawesi Ocidental na Indonésia na sexta-feira (15), disse a agência de Busca e Resgate (Basarnas) neste domingo, no mais recente desastre a atingir o país asiático.

Em comunicado, a Basarnas confirmou que 78 morreram, 67 dos quais eram do distrito de Mamuju e o restante do distrito de Majene, em Sulawesi Ocidental.

Mais de 740 pessoas ficaram feridas e mais de 27.800 deixaram suas casas após o terremoto de magnitude 6,2, disse a agência de mitigação de desastres do país (BNPB). Alguns buscaram refúgio nas montanhas, enquanto outros foram para centros de evacuação, disseram testemunhas.

Policiais e militares foram destacados para reprimir saques em várias regiões, disse o porta-voz do BNPB, Raditya Jati. Um status de resposta de emergência, para ajudar nos esforços de resgate, também foi adotado para duas semanas, disse ele.

Dwikorita Karnawati, chefe da agência meteorológica, climatológica e geofísica da Indonésia (BMKG), disse que outro terremoto na região poderia potencialmente provocar um tsunami.

Ocupando o chamado Círculo de Fogo do Pacífico, a Indonésia é regularmente atingida por terremotos. Em 2018, um devastador terremoto de magnitude 7,5 e subsequente tsunami atingiu a cidade de Palu, em Sulawesi, matando milhares.

Apenas duas semanas depois do início do ano, o quarto país mais populoso do mundo está lutando contra vários desastres.

Inundações em Kalimantan do Sul e Sulawesi do Norte mataram respectivamente pelo menos 15 e cinco neste mês, enquanto deslizamentos de terra na província de Java Ocidental mataram pelo menos 32, disseram as autoridades.

Em 9 de janeiro, um jato Sriwijaya Air colidiu com o Mar de Java com 62 a bordo.

A montanha Semeru de Java Oriental entrou em erupção na noite de sábado, mas não houve relatos de vítimas ou evacuações.

Dwikorita disse que o clima extremo e outros perigos naturais estão previstos para as próximas semanas.

CNN