Um pé na Renda Variável
Mesmo com algumas instabilidades políticas e econômicas, o cenário de juros vem caindo, a expectativa é de uma taxa menor do que os 6,50%, então aquelas possibilidades de ganhos confortáveis e sem risco irão se esgotar em algum momento.
Pensando nisso, o pequeno investidor deve olhar com mais atenção para renda variável, e começar a planejar a sua entrada na Bolsa de Valores se quiser manter um ganho mais atrativo ao longo do tempo.
Apesar dealguns “especialistas” venderem a ideia da complexidade do mercado, o investimento nesse meio pode ser tão simples quanto a renda fixa, bastando algumas pesquisas até mesmo no site da B3, antiga BM&FBovespa.
Com algumas dicas simples fica fácil começar a investir. Em primeiro lugar deve-se olhar para os custos, é comum haver cobrança de corretagens nessas operações, em uma negociação de R$ 100,00, uma taxa de R$ 10,00 por compra e venda exige um rendimento maior do que 20% para se ter algum retorno, por isso ficar atento a corretoras ou instituições que cobram os menores valores se torna essencial.
Valor mínimo de entrada, alguns investimentos irão exigir um aporte maior como pré-requisito, o que pode dificultar o ingresso em alguns mercados. Porém, é possível investir por meio de fundos, ou mesmo em mercados fracionados, sempre lembrando da dica anterior.
Por último, a diversificação, o risco de perdas no curto prazo é muito maior na renda variável, e a diversificação nesse momento se torna fundamental. Mais uma vez um baixo capital pode ser um entrave, a dica é acumular recursos em outros produtos até ter um montante ideal para começar.
Baseado nas dicas anteriores um dos produtos mais democráticos nesse ponto são os ETF’s, fundos com cotas negociadas na Bolsa, com uma taxa de administração relativamente mais baixa, eles garantem uma excelente diversificação. Há uma série de opções desses fundos, cabendo ao investidor selecionar o que melhor lhe atenda.
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