Volta às Aulas: Crianças Neurodivergentes- A Urgente Necessidade de Atendimento Especializado nas Escolas!

Volta às Aulas: Crianças Neurodivergentes- A Urgente Necessidade de Atendimento Especializado nas Escolas!

A Volta às Aulas e O Desafio de Atender à Individualidade e as Neurodivergencias na Infância

Em um mundo que avança rumo à inclusão e ao reconhecimento das diferenças, às escolas se deparam com um grande desafio: oferecer um ambiente de aprendizado adequado para crianças neurodivergentes.

Mas, o que é de fato uma criança neurodivergente? 

Uma criança neurodivergente é aquela que possui um desenvolvimento neurológico diferente do padrão esperado pela sociedade. Isso significa que ela pode ter diferenças na forma como aprende, se comunica, se comporta e interage com o mundo ao seu redor. Falando muito superficialmente, vamos citar alguns exemplos:

  • Uma criança que não gosta de contato visual e prefere brincar sozinha pode ser autista.
  • Uma criança muito agitada, impulsiva e tem dificuldade em se concentrar na escola pode ter TDAH.
  • Uma criança que tem dificuldade em aprender a ler e escrever pode ter dislexia.
  • Uma criança que tem dificuldade em coordenar seus movimentos e realizar tarefas motoras finas pode ter dispraxia.
  • No geral, escolas e professores sem preparação alguma, podem somente interpretar a resposta ao ensino tradicional dado a estes alunos como dispersão, rebeldia, maus tratos, dificuldade de aprendizado ao excesso e isso tudo traumatiza a criança em diversos níveis, inclusive ao desenvolvimento de outras comorbidades, explica a Dra. Gladys Arnez, neurologista infantil, com grande experiência e especialista no assunto, que ilumina este caminho, discutindo a importância de um atendimento especializado nas escolas para crianças com TEA, TDAH, paralisia cerebral e outras particularidades do desenvolvimento infantil.

O Problema: Diante de um cenário educacional projetado para a massa, crianças neurodivergentes muitas vezes se veem em uma luta constante por compreensão e adequação. A falta de profissionais capacitados, métodos de ensino rigidamente uniformes e a escassez de recursos voltados para atender suas necessidades específicas são barreiras que demandam atenção imediata, culminando ao pensamento tanto dos pais, quanto destas crianças de que nada adianta, pois estão fadados à derrota em todas as áreas da vida e isso não é verdade! – Insiste a Dra. Gladys

Dados e Fatos:

• Estatísticas recentes indicam que 1 a cada 36 crianças tem autismo e um Estudo na Universidade de Glasgow, aponta que 3 entre 4 crianças com autismo possuem outro tipo de neurodivergência como TDAH, dificuldades motoras e de aprendizagem. Todos diagnosticados em idade escolar.

• Pesquisas demonstram que a intervenção especializada precoce pode resultar em melhorias significativas no desenvolvimento acadêmico e social dessas crianças.

• No entanto, segundo o Portal MEC, apenas 30% das escolas oferecem atendimento educacional especializado. Além disso, somente 26% contam com salas de recursos multifuncionais e apenas 4% dos professores que atuam nessas escolas, que possuem formação específica ou estão capacitados em educação especial. E muitas deixam a desejar o quesito: “recursos”,  para oferecer este tipo de suporte.

Histórias Reais: Incorporamos depoimentos de pais, educadores e alunos, destacando os desafios diários enfrentados por falta de uma estrutura de apoio adequada nas escolas. Essas narrativas pessoais reforçam a urgência de uma mudança. E acredite: Não faltam!

Soluções Propostas:  A Dra. Gladys Arnez sugere um conjunto de ações práticas para transformar o ambiente escolar em um espaço verdadeiramente inclusivo:

• Implementação de programas de formação continuada para professores em neurodiversidade.

• Integração de profissionais especializados, como psicopedagogos e terapeutas ocupacionais, nas equipes escolares.

• Desenvolvimento de currículos adaptativos que respeitem e promovam o potencial de cada criança.

-Sabemos que isso não acontece de um minuto para o outro, completa, mas, é urgente que tomemos providências!

Conclusão

A inclusão efetiva de crianças neurodivergentes no sistema educacional não é apenas uma questão de direitos; mas, um caminho para desbloquear um potencial inexplorado que pode enriquecer nossa sociedade. 

Com a orientação de especialistas como a Dra. Gladys Arnez e a implementação de políticas públicas coerentes, podemos assegurar que cada criança receba a educação que merece e necessita.

OBS: O Que Fazer Se Você Suspeitar que Seu Filho é Neurodivergente:

Dra. Gladys Arnez aconselha o seguinte: se você suspeitar que seu filho é neurodivergente, é importante conversar com um neurologista ou outro profissional apto a atende-lo da área de saúde. Eles poderão avaliar seu filho e determinar se ele tem alguma condição neurodivergente.

Se for confirmado que seu filho é neurodivergente, existem  recursos disponíveis para ajudá-lo a ter sucesso na vida. Existem clínicas, serviços e, dentro do possível, escolas que trabalham com crianças neurodivergentes, especializadas, e como falamos, algumas com programas de terapia e grupos de apoio que podem fornecer o suporte que seu filho precisa. Pense Positivo! Tudo é possível. Basta querer!

Dra Gladys enfatiza que é importante lembrar que todas as crianças são diferentes, e que não há uma única maneira “certa” de ser. As Crianças Neurodivergentes são tão capazes quanto as outras crianças, e podem ter uma vida plena e feliz.

Aqui estão alguns recursos que podem ser úteis:

  • Associação Brasileira de Autismo (ABA)
  • Associação Brasileira de Déficit de Atenção/Hiperatividade (ABDA): https://www.abda.org.br/
  • Federação Brasileira de Dislexia e outras Dificuldades de Aprendizagem (FEBRAID)
  • Sociedade Brasileira de Dispraxia (SBD)

ATENÇÃO: Por isso, convidamos educadores, pais, profissionais da saúde e tomadores de decisão, a se unirem nesta causa, promovendo e apoiando iniciativas que visam a inclusão e o reconhecimento das necessidades especiais no ambiente escolar, pois desde a pandemia de 2020, isso tornou-se cada vez mais claro, urgente e infelizmente esta necessidade, só cresce. 

Dra Gladys enfatiza que é importante lembrar que todas as crianças são diferentes, e que não há uma única maneira “certa” de ser. As Crianças Neurodivergentes são tão capazes quanto as outras crianças, e podem ter uma vida plena e feliz.

Aqui estão alguns recursos que podem ser úteis:

  • Associação Brasileira de Autismo (ABA)
  • Associação Brasileira de Déficit de Atenção/Hiperatividade (ABDA): https://www.abda.org.br/
  • Federação Brasileira de Dislexia e outras Dificuldades de Aprendizagem (FEBRAID)
  • Sociedade Brasileira de Dispraxia (SBD)

ATENÇÃO: Por isso, convidamos educadores, pais, profissionais da saúde e tomadores de decisão, a se unirem nesta causa, promovendo e apoiando iniciativas que visam a inclusão e o reconhecimento das necessidades especiais no ambiente escolar, pois desde a pandemia de 2020, isso tornou-se cada vez mais claro, urgente e infelizmente esta necessidade, só cresce. 

Contato:

Assessoria de Imprensa Médica
Mah Bueno & Mateus Machado
Assessores de Imprensa
WhatsApp: (11) 913217985
E-mail: [email protected]

[email protected]

Por: Mateus Machado

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