Wall Street caminha para pior semana desde crise de 2008

Wall Street caminha para pior semana desde crise de 2008

Wall Street despencou nesta quinta-feira, caminhando para a pior semana desde a crise financeira de 2008, enquanto a progressão global do coronavírus aterrorizava ainda mais os investidores, que preferem ativos considerados menos arriscados.

Em Nova York, o Dow Jones Industrial Average caiu 4,42%, a 25.766,64 unidades. O tecnológico Nasdaq recuou 4,61%, a 8.566,48 unidades, enquanto o S&P 500, das 500 maiores empresas da Bolsa, teve queda de 4,42% a 2.978,76. Desde outubro este índice não fechava abaixo dos 3.000 pontos.

Com uma queda de mais de 10% em quatro dias, Wall Street se encaminha para sua pior semana desde a crise financeira mundial de 2008.

“Quanto mais contágios de coronavírus houver, mais risco temos de permanecer em zona de correção”, avalia Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors.

Um sinal da aversão ao risco de mercado, a taxa de 10 anos dos títulos do Tesouro americano continuava a evoluir perto de seu mínimo histórico, em 1,259%.

No entanto, de acordo com Art Hogan, da National, esse nível não é “um indicador de uma recessão, mas o sinal de uma corrida por ativos mais seguros, como ouro, dólar ou ações que geram altos dividendos”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quis expressar confiança na quarta-feira à noite, dizendo que uma disseminação em larga escala do novo coronavírus nos Estados Unidos não é inevitável.

Mas o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) anunciou um primeiro caso de “exposição desconhecida” na Califórnia. Essa pessoa não viajou para as áreas de risco nem entrou em contato com outro paciente.

Até agora, mais de 78.000 pessoas foram infectadas na China, incluindo cerca de 2.800 fatalmente. O coronavírus também afeta dezenas de outros países, com uma estimativa de 3.600 infecções e mais de 50 mortes.

Além do número de mortos, os observadores estão cada vez mais alarmados com as conseqüências econômicas da epidemia.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, os analistas da Goldman Sachs antecipam que as empresas americanas não experimentarão crescimento dos lucros em 2020 se o coronavírus continuar a crescer.

“A revisão em baixa de nossas previsões reflete o forte declínio da atividade econômica chinesa no primeiro trimestre, o declínio na demanda para os exportadores americanos, a interrupção da cadeia de suprimentos, a desaceleração da atividade econômica americana e maior incerteza”, escreveram.

Ilustração dessa advertência, a Microsoft (-3,7%) emitiu um aviso sobre seus resultados na quarta-feira, indicando que não alcançaria suas metas de vendas trimestrais para o Windows e sua gama de computadores Surface devido aos atrasos na produção causados pelo coronavírus.

Wall Street despencou nesta quinta-feira, caminhando para a pior semana desde a crise financeira de 2008, enquanto a progressão global do coronavírus aterrorizava ainda mais os investidores, que preferem ativos considerados menos arriscados.

Em Nova York, o Dow Jones Industrial Average caiu 4,42%, a 25.766,64 unidades. O tecnológico Nasdaq recuou 4,61%, a 8.566,48 unidades, enquanto o S&P 500, das 500 maiores empresas da Bolsa, teve queda de 4,42% a 2.978,76. Desde outubro este índice não fechava abaixo dos 3.000 pontos.

Com uma queda de mais de 10% em quatro dias, Wall Street se encaminha para sua pior semana desde a crise financeira mundial de 2008.

“Quanto mais contágios de coronavírus houver, mais risco temos de permanecer em zona de correção”, avalia Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors.

Um sinal da aversão ao risco de mercado, a taxa de 10 anos dos títulos do Tesouro americano continuava a evoluir perto de seu mínimo histórico, em 1,259%.

No entanto, de acordo com Art Hogan, da National, esse nível não é “um indicador de uma recessão, mas o sinal de uma corrida por ativos mais seguros, como ouro, dólar ou ações que geram altos dividendos”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quis expressar confiança na quarta-feira à noite, dizendo que uma disseminação em larga escala do novo coronavírus nos Estados Unidos não é inevitável.

Mas o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) anunciou um primeiro caso de “exposição desconhecida” na Califórnia. Essa pessoa não viajou para as áreas de risco nem entrou em contato com outro paciente.

Até agora, mais de 78.000 pessoas foram infectadas na China, incluindo cerca de 2.800 fatalmente. O coronavírus também afeta dezenas de outros países, com uma estimativa de 3.600 infecções e mais de 50 mortes.

Além do número de mortos, os observadores estão cada vez mais alarmados com as conseqüências econômicas da epidemia.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, os analistas da Goldman Sachs antecipam que as empresas americanas não experimentarão crescimento dos lucros em 2020 se o coronavírus continuar a crescer.

“A revisão em baixa de nossas previsões reflete o forte declínio da atividade econômica chinesa no primeiro trimestre, o declínio na demanda para os exportadores americanos, a interrupção da cadeia de suprimentos, a desaceleração da atividade econômica americana e maior incerteza”, escreveram.

Ilustração dessa advertência, a Microsoft (-3,7%) emitiu um aviso sobre seus resultados na quarta-feira, indicando que não alcançaria suas metas de vendas trimestrais para o Windows e sua gama de computadores Surface devido aos atrasos na produção causados pelo coronavírus.


Foto: Início do pregão em Nova York
AFP / Johannes EISELE


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