Engenheiras vencem a etapa nacional do Prêmio Cátedra Abertis

Engenheiras vencem a etapa nacional do Prêmio Cátedra Abertis

Autoras receberão 3,5 mil euros cada e terão trabalhos inscritos em disputa internacional;
Arteris e USP avaliaram 18 trabalhos inscritos nesta edição.

A Arteris, especialista em gestão de rodovias, e a Escola Politécnica da Universidade São Paulo (Poli-USP) selecionaram duas teses de doutorado como vencedoras do Prêmio Cátedra Abertis 2023. Neste ano, com foco em mobilidade sustentável, as pesquisas ganhadoras foram desenvolvidas pelas engenheiras Isabel Cristina de Oliveira Magalhães Amorim, da Pós-Graduação em Engenharia Civil do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco, e Talita de Freitas Alves, da Pós-Graduação em Engenharia de Transportes da Poli-USP e da École Centrale de Nantes, na França.

Cada uma das ganhadoras receberá o prêmio de 3,5 mil euros e seus trabalhos serão inscritos na versão internacional do Prêmio Cátedra Abertis para concorrer com teses e dissertações de participantes da Espanha, França, Porto Rico, Chile, Itália e México. O resultado será divulgado em outubro deste ano. Ao todo, para esta 8ª edição do prêmio, foram inscritas 18 teses e dissertações dos cursos de doutorado e pós-graduação. A seleção dos trabalhos foi feita por um júri formado por docentes universitários da Poli-USP e por engenheiros da Arteris, que indicaram as duas teses por critério de empate.

O trabalho escrito por Isabel foi intitulado de “Indicadores de Suporte às Políticas de Transporte Orientadas ao Alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”. Já o da Talita, o título é “Thermomechanical behaviour of bituminous layers containing rigid inserts for eRoads”. Ambos atenderam aos requisitos de originalidade e inovação previstos no edital do prêmio, que também busca gerar soluções práticas por meio dos resultados das pesquisas na gestão de infraestruturas de transportes e segurança viária no país.

Para Christiana Costa, superintendente de Sustentabilidade da Arteris, o Prêmio Cátedra deste ano teve ainda mais relevância, já que contou com premissas da Agenda ESG da companhia, além reforçar sua contribuição ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9 da Organização das Nações Unidas, que visa construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

“A qualidade dos trabalhos, cujas autoras são duas mulheres, nordestinas, reforça nossos pilares que sempre nortearam nosso trabalho. Entre eles está a pluralidade de ideias e diversidade em prol do desenvolvimento do setor de rodovias, principalmente em relação à colaboração para inovar e trazer ainda mais soluções para aumentar o conforto e a segurança dos usuários”, explica Christiana.

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