Alesc: julgamento do governador Carlos Moisés
A decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR/MPF) de arquivar a denúncia contra o governador Carlos Moisés no caso dos respiradores, a estiagem que voltou a assolar o Oeste e a crise no setor leiteiro repercutiram na sessão de quarta-feira (14) da Assembleia Legislativa.
“Quando fui olhar meu telefone hoje tinha umas 100 mensagens perguntando sobre a notícia de que o governador estava garantindo a volta porque a PGR pediu para arquivar a denúncia contra ele. O que a PGR fala é o mesmo que o Ministério Público (MPSC) falou e que a Polícia Federal (PF) falou da participação do governador no roubo dos R$ 33 mi. Nós da CPI nunca falamos da participação do governador e sim da responsabilidade, e os desembargadores falaram da responsabilidade e da omissão, isso são crimes de responsabilidade”, argumentou Kennedy Nunes (PSD).
“A PGR disse que ele nem sequer sabia, sendo que na live falou em pagamento antecipado, isso sei de cor e salteado porque assisti todas. Mas se não sabia, não merecia estar aí. Um governador que não sabe de uma compra de R$ 33 mi feita em 24h por uma funcionária de terceiro escalão? Que zona era este governo. Vou falar com o Papa Francisco para beatificar o Moisés, mas não se iluda, a responsabilidade existe sim e é por isso que está sendo processado”, garantiu o parlamentar.
Foto: Rodolfo Espínola/Agência AL