“Armas pra quê, eu quero é ler”: Campanha trocou 78 armas de brinquedo por livros

“Armas pra quê, eu quero é ler”: Campanha trocou 78 armas de brinquedo por livros

A campanha foi criada em 2010 pela escritora Dani Garcia e foi retomada neste festival com apoio da Fundação.

A ação em prol do desarmamento infantil integrou a programação da 2ª edição do Festival Literário nas Escolas de Balneário Piçarras, promovida pela Fundação Municipal de Cultura.

A ação percorreu as escolas municipais e a Escola Adolfo Cabral, que é parte da rede estadual. Os livros e gibis foram comprados pela escritora ou doados pela Biblioteca Municipal, a comunidade e por outros escritores.

“Muitas escolas que haviam recebido a campanha entre 2010 e 2015 solicitaram o retorno nesse momento de tanto estímulo a violência na sociedade”, destaca Dani Garcia.

As armas de brinquedo arrecadadas devem ser destruídas ou, por sugestão de alguns artistas, transformadas em uma escultura a favor do desarmamento infantil.

“Muitos alunos viram o amigo trocando armas por gibis de todos os tipos e se interessaram em participar também. Por isso, pedimos à comunidade que deixe na Biblioteca Municipal José Ferreira da Silva suas doações de gibis e livros infantis e infanto-juvenis para a campanha”, incentiva a autora.

O Flep, encerrado na última terça-feira, 13, durou uma semana e atendeu cinco escolas municipais, duas estaduais bem como a Educação de Jovens Adultos, com apoio da Secretaria de Educação.

Assim, a Fundação estima que mais de 4 mil alunos tenham sido impactados pelo Festival, que teve apoio das Câmaras Setoriais de Literatura, Audiovisual e de Artes Visuais de Balneário Piçarras e da Secretaria Municipal de Educação, através das escolas municipais. Bem como, parte dos artistas atuaram de maneira voluntária.

“As escolas se envolveram com o Festival Literário e aproveitaram o momento para também mostrar os seus trabalhos literários, desenvolvidos pelos professores em sala de aula, o que sempre foi o nosso objetivo”, destacou a presidente da Fundação, Iria Quintino.

“Não queremos só levar coisas novas, mas a partir disso desenvolver todo o potencial dos alunos e das nossas escolas”, completou.

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