Comitiva de Penha faz visita técnica a Estação de Tratamento de Esgoto em São Francisco do Sul

Quem diz que a ETE causa mau cheiro é contra o desenvolvimento de Penha”, pontua o Prefeito Aquiles da Costa

A princípio, o prefeito de Penha, Aquiles da Costa, visitou na quarta-feira, 23, as Instalações da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE-Ubatuba), em São Francisco do Sul, acompanhado de uma comitiva composta por vereadores, secretários municipais e lideranças empresarias do município.

Sobretudo, o objetivo foi conhecer o sistema de funcionamento da estação e, principalmente, desmistificar qualquer desinformação de que a construção de uma ETE pode causar mau cheiro na comunidade onde está inserida.

Ainda assim, ETE Ubatuba é uma obra da Águas de São Francisco do Sul, uma empresa da holding Aegea, companhia que também controla Águas de Penha, concessionária que está implantando o sistema de coleta a e tratamento de esgoto de Penha, e não provoca mau cheiro.

Sem cheiro e Sem ruído

Ou seja, o processo de tratamento adotado na ETE Ubatuba é o de Lodos Ativados com aeração prolongada operando por batelada, tecnologia que também será utilizada no sistema de tratamento que vai ser construído pela Águas de Penha.

“Esta visita serve para que a gente possa ter uma percepção da obra que será construída em Penha e a segurança de poder dizer aos moradores que não tem odor ou mau cheiro”, disse o prefeito. “Quem diz que a ETE causa mau cheiro é contra o desenvolvimento de Penha”, acrescenta.

Aquiles lembra que a rede coletora de esgoto e a Estação de Tratamento de Esgoto vai permitir que a população de Penha possa viver melhor, ter mais saúde e, acima de tudo, fazer com que a cidade receba mais investimentos e oportunidades.

“Penha ganha muito com esta obra. É uma virada de chave, uma conquista”, acrescentou. Contudo, o prefeito também destacou a expertise do grupo Aegea na prestação do serviço de saneamento e o uso de tecnologia de ponta, a exemplo do que encontrou em São Francisco do Sul.

Sistema de Esgoto de Penha

Reginalva Mureb explica que a universalização da implantação do sistema de esgoto de Penha está prevista para 2033, mas até o final do ano a cidade terá 11% de cobertura de tratamento de esgoto em um Estado que hoje trata 26% de todo o esgoto produzido.

“`Penha sai na frente e com certeza é mais qualidade de vida para a população, mais turismo, uma economia mais aquecida e mais desenvolvimento para a cidade”, disse. Em 2026, a previsão é de que a cidade conte com 49% de cobertura de esgoto.

A primeira fase do sistema de esgoto de Penha contará com uma Estação de Tratamento de Esgoto no bairro Gravatá, 16,6 quilômetros de rede de coletora de esgoto; 1.444 metros de linhas de recalque (tubulações instaladas na saída de uma Estação Elevatória de Esgotos projetadas para trabalhar sob pressão); sete estações elevatórias e interligação a 1.298 domicílios ao sistema.