Equipamento que integra processo inicial do tratamento de água recebe manutenção

Equipamento que integra processo inicial do tratamento de água recebe manutenção

A Empresa Municipal de Água e Esgoto (EMASA) iniciou nesta semana, a manutenção corretiva em uma das unidades operacionais que integra o processo inicial do tratamento da água, os floculadores. A manutenção consiste na substituição das madeiras que formam o percurso responsável pela floculação, garantindo a eficiência no tratamento de água. No total, são cinco floculadores e serão recuperados quatro deles, pois um já recebeu o serviço anteriormente.

De acordo com a analista química Joanna Godinho, do departamento de Qualidade de Água, a manutenção dos floculadores é importante para não prejudicar o desempenho desta primeira etapa do tratamento da água e sobrecarregar o funcionamento dos demais processos, como os decantadores e filtros. “Se o processo inicial não estiver em pleno funcionamento, é preciso realizar limpezas nos decantadores e filtros com maior frequência que o habitual, pois as impurezas que não são removidas na primeira etapa, acabam se acumulando em outras unidades operacionais”, completa.

Sobre o tratamento de água

A floculação e coagulação são as primeiras etapas do tratamento de água, chamado de clarificação, pois a água das represas e rios tem um aspecto barrento proveniente da presença de partículas sólidas muito pequenas, que não se depositam no fundo do tanque (sedimentam), dificultando sua remoção. Para remover essas partículas que não afundam, é realizado o processo de coagulação, que consiste em adicionar coagulantes químicos, sob uma forte agitação, fazendo com que essas pequenas impurezas se agrupem.

Na etapa seguinte, a chamada floculação, a agitação é reduzida gradativamente com a finalidade de aglutinar mais partículas que se encontram em dispersão. Nos floculadores a água passa por um percurso entre chicanas de madeira (passagens em zigue-zague). “Esse percurso, que reduz gradativamente a agitação da água, provoca o choque das partículas entre as paredes de madeira, fazendo com que se agrupem e dessa maneira, formem flocos maiores e pesados”, explica Joanna.

Essas partículas já aglutinadas são encaminhadas para outra etapa do tratamento, que é a decantação ou sedimentação, na qual os flocos submergem e se depositam no fundo dos tanques. A água da superfície segue caminho até a próxima etapa, a filtração, e o lodo no fundo do tanque é descartado. Como a água bruta captada no Rio Camboriú contém resíduos orgânicos, sais dissolvidos, partículas em suspensão e micro-organismos, todos os processos realizados na Estação de Tratamento de Água (ETA) são primordiais para que esses resíduos sejam eliminados e se tenha água potável e de qualidade.

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