Esportes radicais podem potencializar os riscos de sofrer um AVC?

Esportes radicais podem potencializar os riscos de sofrer um AVC?


Neurocirurgião esclarece que, assim como verificar a situação cardíaca e física, é importante incluir o exame vascular do encéfalo como pré-requisito antes de praticar algumas modalidades esportivas radicais

É senso comum que a prática esportiva é um forte aliado da saúde. No entanto, o que muitas pessoas desconhecem é que, sem acompanhamento médico, exagerar na atividade, assim como praticar exercícios ou modalidades mais intensas, exige mais do organismo e, consequentemente, pode trazer graves riscos, como, por exemplo, deixar o corpo suscetível a um Acidente Vascular Cerebral (AVC).”É comprovado que durante a prática esportiva o corpo humano apresenta picos de pressão. Com isso, caso o organismo não esteja preparado para absorver estas alterações e a pessoa já tenha alguma dilatação aneurismática (que se formam com base em alguma fragilidade dos vasos internos do cérebro), existe uma maior probabilidade de ele se romper, o que pode resultar em uma hemorragia cerebral”, explica o doutor Osmar Moraes, neurocirurgião do Hospital Santa Catarina (SP).

O médico ressalta, todavia, que não há estudos que mostrem que a prática de esportes radicais traga maiores riscos que outras modalidades. “O que deve ser observado por todas as pessoas que praticam atividades físicas é incluir, além dos exames cardíacos e físicos, uma avaliação clinica e eventualmente um exame vascular do cérebro antes de realizar alguns esportes que exijam mais do corpo humano. Este cuidado pode atenuar muitos riscos e dar a chancela que o organismo precisa para praticar qualquer exercício”.

Eventualmente, ocorrem alguns casos de problemas cerebrais, como rotura aneurismática ou AVC, em jovens esportistas. Com isso, muitos se questionam se os atletas mais novos – sejam de fins de semana ou profissionais – estão mais suscetíveis a problemas nessa região do corpo.

Doutor Moraes esclarece que não há estudos que corroborem esta afirmação, no entanto, há vários fatores que podem favorecer o enfraquecimento de uma parede arterial e, consequentemente, aumentar os riscos: “ter hábitos prejudiciais ao corpo humano, como o consumo excessivo de álcool, o fumo, a hipertensão, além de não tratar infecções sanguíneas, podem ser fatores determinantes para potencializar os riscos de sofrer um AVC”.

Sobre o Hospital Santa Catarina

O Hospital Santa Catarina, que completou 111 anos de fundação em 2017, prima pela excelência no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade em serviços de saúde no Brasil, atende desde pequenos procedimentos até cirurgias de alta complexidade. A instituição filantrópica é parte da Associação Congregação de Santa Catarina, a qual compõe uma rede social que atua nos eixos da saúde, educação e assistência social. Congrega cerca de 17 mil colaboradores, distribuídos em diversas obras sociais e programas de apoio em oito Estados brasileiros.

Com infraestrutura moderna, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados, o Hospital Santa Catarina dispõe de 240 leitos de internação, 75 leitos de UTI, 16 salas de cirurgia, cinco Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs neurológica, cardiológica, pediátrica, geral e multidisciplinar) e pronto atendimento 24 horas.

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