Luciane cobra do governo cumprimento de promessas e pleitos do magistério
A deputada Luciane Carminatti (PT) cobrou do governo do Estado que compareceu às reivindicações dos professores estaduais que foram reunidos em assembleia nesta quarta-feira (26) exigindo reajuste de 23%, descompactação da tabela salarial e 100% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) na folha de pagamento.
“Os professores estão lá fora reunidos, vindos de todas as regiões de Santa Catarina, aguardando uma resposta do governo”, disse a deputada.
Segundo ela, em outubro do ano passado houve uma mobilização na Alesc para aprovar o Projeto de Lei 438/2024, proposta de reajuste do magistério catarinense vindo do próprio governo para tentar reduzir a insatisfação dos servidores que fizeram greve lutando pela descompactação da tabela salarial, entre outros pedidos.
“Apesar de toda a propaganda do governo, aquele projeto não descompactou a tabela e eu falei isso para o próprio governador, para que corrija o seu discurso, pois não se trata de descompactação. O salário continua compactado.”
Ela explicou que a proposta na época trouxe melhorias, mesmo que pequenas, nas retiradas e nas licenças, mas na prática o salário líquido de cada professor e professora, profissional da educação, mudou um pouco.
Luciane explicou que o último aumento real do magistério foi em 2021, quando o salário base passou para R$ 5.000. “De lá pra cá, não houve nenhum centavo a mais, está congelado.”
A deputada frisou que a inflação dos últimos anos ficou em 23% e que por isso trabalhadores e trabalhadores tiveram redução do poder de compra de quase 1/4 do seu salário.
“Sem reajuste com o avanço da inflação desde 2021 e com desconto de 14% que foi muito pouco diminuído para alguns aspectos econômicos, temos uma situação dramática.”
