Montando a Reserva de Emergência

Um dos itens mais importantes dentro do planejamento financeiro é a construção da reserva de emergência. Esse seria o primeiro objetivo financeiro a ser alcançado por todo aquele que busca maior liberdade financeira.

Como o próprio nome indica esse investimento deve ser utilizado para cobrir gastos não previstos, como um tratamento médico, reparos na casa, carro, ou mesmo na hora de aproveitar uma promoção de algum item de maior necessidade.

Deve-se evitar utilizar esse valor para cobrir despesas mensais que ultrapassaram os limites do orçamento, já que isso pode criar um ciclo vicioso que não irá permitir a construção de patrimônio e a conquista de novos objetivos.

Outro ponto importante, é na hora de selecionar o investimento para alocar esses recursos, a dica é utilizar ativos que permitam um resgate rápido (alta liquidez), com baixo risco, como títulos públicos ou bancários, e não focar na rentabilidade.

O cálculo da reserva de emergência deve considerar alguns pontos essenciais, como o valor que se gasta mensalmente; qual o tipo de atividade do indivíduo; e quanto tempo será necessário para concluir esse objetivo.

O foco no gasto mensal é válido, pois é esse valor que irá determinar o valor final da reserva. Se o indivíduo tem um gasto mensal de R$ 1.500,00, é indicado uma reserva entre R$ 9 a 18 mil reais para garantir maior liberdade.

A ideia é ter pelo menos seis vezes o valor total de despesas mensais acumulados, pois assim, mesmo uma eventual perda de renda ou de emprego garante uma estabilidade durante alguns meses evitando ter de recorrer ao crédito, para arcar com os gastos do dia a dia.

De princípio pode parecer que o valor está muito distante, mas poupando de forma constante e com pequenas metas o objetivo fica mais tangível, com 10% de poupança ao mês ao final de uma ano terá sido acumulado mais do que os gastos totais de um mês, e com a ajuda dos juros essa conquista irá acontecer cada vez mais rápido.

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