PASSAGENS AÉREAS – PURA GANÂNCIA !

PASSAGENS AÉREAS – PURA GANÂNCIA !

Pela mais pura ganância nós consumidores estamos pagando, como sempre, mais essa conta. Desde dezembro em processo de recuperação judicial, a Avianca não está causando transtornos só para quem teve seus voos cancelados pela companhia. Com menos uma empresa aérea operando, rotas nacionais encareceram 14% após apenas 15 dias do anúncio dos primeiros cancelamentos. Pesquisa realizada pelo buscador de viagens Kayak considerou passagens de ida e volta na classe econômica em rotas nacionais operadas pela Avianca. A comparação foi feita a partir de passagens pesquisadas entre 29 de março e 12 de abril – 15 dias antes dos cancelamentos, com bilhetes entre os dias 13 e 28 de abril – 15 dias depois dos cancelamentos. A pesquisa incluiu tickets para viagem entre os dias 15 de maio e 31 de dezembro de 2019.

Não se trata da lei de oferta e procura, mas ganância !

Levantamento mostrou que o preço médio das rotas estavam em R$ 630 no primeiro período pesquisado. Passando para R$ 717,60 na segunda amostra. “Com os cancelamentos, a oferta de voos nacionais diminui e os preços aumentam. É a lei da oferta e da demanda. Além disso, o volume total de buscas no Kayak aumentou 40% após o anúncio dos primeiros cancelamentos, o que sugere uma maior preocupação dos brasileiros com o planejamento de suas viagens”, afirma Eduardo Fleury, líder de Operações do buscador no Brasil. Em entrevista ao portal IG, Jerome Cadier, presidente das operações brasileiras da Latam, afirmou que as tarifas mais altas devem continuar por até seis meses. A previsão conta o prazo até que as demais companhias consigam autorização para suprir a demanda de voos.

Não se trata da lei de oferta e procura, mas ganância !

O levantamento também revelou os 10 destinos para os quais as passagens tiveram mais aumento de preços médios. Rotas para Brasília foram as mais afetadas. Nos períodos analisados as passagens para o destino tiveram 70% de aumento no preço médio ( de R$ 663 para R$ 1127). Como segundo lugar, o maior aumento das tarifas foi sentido por Petrolina, que agora tem passagens 24% mais caras (de R$ 962 para R$ 1191). Em seguida estão cidade como Vitória da Conquista (+17%); Goiânia (+ 16%); Campo Grande (+15%); Maringá (+14%); Ribeirão Preto (+12%); Maceió, Foz do Iguaçú e Aracajú (+11%). 

GANÂNCIA MAIOR AINDA – CIAS AÉREAS ESTÃO “TOCANDO TERROR”

Se as companhias aéreas já estavam ganhando bilhões com o despacho de bagagens, agora passaram a ganhar trilhões com ás bênçãos da ANAC. Pra não se incomodar e perder dinheiro, meça sua bagagem de mão e leve fita métrica pois os funcionários das aéreas, sob ordem, estão literalmente “tocando o terror” e mesmo bagagens dentro do padrão estão sendo obrigadas a ser despachadas por conta da “medição” dos ditos funcionários. Leve fita métrica e se prepare pra briga. Filme tudo e chame a polícia, pois o caso realmente é de polícia. A medida tem atrasado o embarque de passageiros causando transtornos no momento do embarque na aeronave.

PASSAGENS EMITIDAS PELA AVIANCA DEVEM SER HONRADAS

A Associação Brasileira das Agências de Viagens e a Abracorp – Associação Brasileira das Agências de Contas Corporativas, entraram na última sexta-feira (3) com uma petição junto aos Autos de Recuperação Judicial da Avianca (11256588120188.260100), pleiteando que, no leilão da aérea, que acontece nesta terça-feira (7), a empresa vencedora se comprometa a honrar as passagens já emitidas pela Avianca.

São milhares de passagens já emitidas até o final do ano. Ao mesmo tempo, as entidades defendem que as agências e as operadoras de viagens não sejam responsabilizadas solidariamente, já que recebem, em média, apenas 10% do valor cobrado pelas passagens aéreas e não têm influência sobre a suspensão das operações e o descumprimento da companhia aérea na prestação de serviço aos consumidores.

Jefferson Severino 

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