Prefeitura de Floripa acelera operação tapa-buracos em janeiro

Prefeitura de Floripa acelera operação tapa-buracos em janeiro

Serviço exige logística complexa e tempo para reparar buracos abertos para conserto de rede de água e esgoto

Em 50 dias, a Secretaria Municipal de Limpeza e Manutenção Urbana tapou mais de 500 buracos de rua em Florianópolis, informa o secretário João da Luz. O serviço tapa-buracos é constante, mas tem sido necessário intensificá-lo por contas das chuvas fortes e recorrentes em novembro. Também para reparar as vias de asfalto quando abertas pela Casan para consertos nas redes de água e esgoto.

A logística desses consertos é complexa, porque os buracos surgem muito rapidamente e a recuperação é mais demorada. As frentes de trabalho se instalam, mas são interrompidas pela chuva. Em grandes avenidas, por exemplo, leva cerca de uma hora para sinalizar, descarregar equipamentos e insumos e outra hora para desmobilizar. Se começar a chover, o trabalho com asfalto quente precisa ser interrompido.

Nesta quarta-feira (24), a programação atende o Centro, João Paulo, Córrego Grande, Itacorubi e Monte Verde. Tem outras equipes no Continente, Rio Vermelho e Vargem Grande. Na noite de ontem, teve serviço na Beira-Mar Norte.

Na sexta (19), por exemplo, a equipe ocupou-se durante uma hora e meia para fechar buraco de 3m por 1,2 m na Osmar Cunha. Logo depois, em apenas uma hora, fez dois remendos bem maiores na Tenente Silveira, porque se tratava de reparo na rede de drenagem quando basta raspar cinco centímetros do piso para colocar a nova camada de asfalto.

Isso porque os consertos sobre as redes da Casan exigem a remoção do material contaminado. “Para fazer serviço adequado, temos de remover o material ‘podre’ e depois fazer a recuperação do pavimento. Isso requer tempo, deslocamento de pessoas, insumos e equipamentos. Demora mais e o rendimento é menor, mas é nossa rotina para fazer bem feito e evitar que a via fique com aquelas depressões que prejudicam o tráfego”, explica o intendente do Centro e coordenador das operações de asfalto da SMLMU, Daniel Schoroerder. Também precisa tomar cuidado para não romper novamente um registro d’água, por exemplo, porque aí o conserto pode levar meio período.

Retomada dos serviços
As empresas que prestam serviços de manutenção urbana costumam fazer férias coletivas entre metade de dezembro e início de janeiro. Com a falta de pessoal e do insumo, as equipes próprias da Prefeitura seguiram fazendo reparos paliativos com asfalto frio. Mas, desde a segunda semana de janeiro, o serviço foi restabelecido com frente de trabalho que, à noite, chega a mobilizar 25 equipamentos nas grandes vias.

Na Avenida Beira-Mar Norte, por exemplo, a equipe consegue reparar até 1,5 mil metros quadrados por noite, com uso de aproximadamente 140 toneladas de asfalto.

As frentes de trabalho recomeçaram pelo Centro, fazendo os principais corredores de ônibus até a Ufsc, incluindo o binário do Pantanal e parte da Beira-Mar Norte. Também operaram no entorno da Praça Santos Dumont, na Trindade e Carvoeira, seguindo para o Córrego Grande, aproveitando as férias escolares da Ufsc para recuperar a malha viária com menor impacto no trânsito.

Intendências cuidam

Nos bairros da Ilha de Santa Catarina, o atendimento é por meio das intendências e nos bairros continentais por equipe sob comando da Secretaria do Continente.

Com a equipe do canteiro de obras da Prefeitura, também são feitos em torno de seis reparos por dia em ruas de lajota e paver. Quando a Casan abre buracos em vias deste tipo de pavimento, tem equipe própria para fazer o reparo. A SMLMU só atua quando o conserto é em vias de asfalto.

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